Uma devoção que começou em casa e foi crescendo ao longo dos anos. De maneira especial, quando uma das filhas da dentista Giselle Spinasse Pandolfi caiu da pia da cozinha, com um ano de idade, e sobreviveu.
Sozinha e sem ajuda, ela pediu a intercessão de Nossa Senhora da Penha. Logo em seguida, a menina, que já estava desacordada, despertou.
Na época, Giselle morava em Jardim Camburi e fez o pedido ao ver um pedacinho do Convento pela janela. Veja a história de fé da dentista com a padroeira do Espírito Santo.
VESTIBULAR
Acredito que minha devoção à Nossa Senhora tenha sido hereditária. Meus avós, tanto maternos, quanto paternos, sempre foram católicos e devotos de Maria.
Lembro-me da missa de ação de graças acompanhada de minha mãe no dia de Nossa Senhora da Penha, onde, naquela época, era celebrada no Campinho do Convento.
SONHO DE SER MÃE
Passaram alguns anos, casei e veio o sonho de ser mãe. Mas junto dele a dificuldade de engravidar. Mais uma vez recorri aos pés de Nossa Senhora da Penha, onde tive a perda do primeiro bebê, mas depois de sete meses tive a graça de uma gravidez gemelar: o sonho de ser mãe estava por vir, Mariana e Luisa iriam chegar.
FILHA DESACORDADA
Nossa Senhora da Penha sempre me acompanhou no exercício da maternidade. O momento em que recorri a Ela com maior desespero foi quando uma das minhas filhas, a Mariana, com um aninho, sofreu uma queda da pia da cozinha e ficou totalmente desacordada.
Estava sozinha em casa com elas e comecei a gritar por ajuda... Nenhum vizinho apareceu. Do corredor do andar do prédio onde morávamos avistávamos o Convento pela janela.
Naquele momento, Mariana acordou e, como se aquilo não tivesse ocorrido, começou a correr com a irmã pela casa. Levei ao hospital no dia do acontecimento, ela fez exames, e graças a Deus não houve qualquer alteração. Assim, sempre recorri à nossa Mãe padroeira em todos os momentos de minha vida.
TRANSPLANTE DO PAI
Há 14 anos meu pai recebeu o diagnóstico de câncer de fígado, e a única chance de vida dele seria um transplante de fígado. Eu e meu pai subíamos o Convento todas as quintas-feiras para participarmos da missa das 6h da manhã, pedindo a graça do transplante.
Com o passar dos meses, ia sozinha pois ele foi ficando muito debilitado. Após nove meses de espera, enfim tivemos a graça do transplante! Uma nova oportunidade de estarmos juntos ao meu pai vivendo uma vida nova. Mas o tempo de Deus não é o nosso. Meu pai teve uma metástase e a doença retornou no cérebro. Meu pai faleceu em casa, sereno, rezando a Ave-Maria.
E assim seguimos a vida: participando da Romaria dos Homens com meu esposo, subindo o Convento para pedir e para agradecer. Hoje continuo recorrendo sempre à Virgem da Penha, e creio no seu poder de intercessora junto ao Pai!
Ela é a Nossa Senhora das Alegrias! Como cantamos sempre: 'Virgem da Penha...minha alegria...senhora nossa... Ave-Maria!' Que nesta devoção, eu possa estar sempre transmitindo a alegria da minha gratidão!"
Giselle Spinassé Pandolfi Lage, dentista
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