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Creche que teve surto de gastroenterite não tem data para reabrir

Creche que teve surto de gastroenterite não tem data para reabrir

Para que volte a receber os alunos, será preciso que exames laboratoriais e que a força tarefa do caso atestem que o local é seguro

Publicado em 6 de abril de 2019 às 20:34

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Faixa colocada por pais em muro de creche na Praia da Costa, em Vila Velha. (José Carlos Schaeffer)

Creche particular de Vila Velha que teve surto de gastroenterite no final de em março segue sem previsão de reabertura. Para que volte a receber os alunos, será preciso que exames laboratoriais e que a força tarefa do caso atestem que o local é seguro.

Desde as primeiras notificações sobre o problema, 22 pessoas apresentaram sintomas de infecção, como febre e diarreia, sendo que um aluno da creche morreu após passar dois dias internado. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Vila velha, será preciso que a creche passe pelas etapas técnicas que indiquem a segurança do local.

Desde que a primeira internação aconteceu, no dia 17, a Polícia Civil periciou o local duas vezes e médicos estrangeiros se juntaram ao caso. A Secretaria de Saúde de Vila Velha montou uma força tarefa para identificar a origem da bactéria. Na última sexta-feira (05), técnicos do Ministério da Saúde iniciaram a investigação sobre o surto.

Durante as perícias, foram analisados a área do chafariz e salas de aula. Foram coletados diversos objetos como brinquedos e roupas de cama de bebês, que estavam em sacolas.

A perícia foi motivada pela morte de um dos alunos da creche, um menino de 2 anos, que teve morte cerebral declarada em 27 de março. A intenção dos investigadores é saber se houve negligência por parte dos proprietários.

BACTÉRIA

Segundo o coordenador do Laboratório Central da Saúde Pública (Lacen), Rodrigo Rodrigues, não é possível dizer se a bactéria encontrada nas amostras de duas crianças – a E.coli enterohemorragica – está presente em algum outro local da creche. Mas ele diz que algumas amostras já deram negativo para essa bactéria como a da água da Cesan; a água e comida do quiosque onde duas crianças afetadas lancharam antes do surto; e carne de boi, de frango e outros alimentos coletados na instituição.

Até o momento, na creche, foi encontrada E.coli (ainda sem tipo específico identificado) na torneira de uma área onde funcionava uma cervejaria artesanal; e coliformes totais na água do chafariz, onde as crianças brincavam.

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