A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogado do Brasil (OAB-ES) emitiu dois ofícios em que solicita às autoridades informações sobre o surto de gastroenterite que atinge uma creche particular na Praia da Costa, em Vila Velha. No primeiro documento, destinado ao prefeito da cidade, Max Filho, a entidade pede cópia do material da investigação que teria embasado na nota técnica emitida pelas autoridades de Saúde (Ministério da Saúde e secretarias de Saúde do Estado e de Vila Velha).
Nessa nota, dentre outros pontos, há a recomendação para que as crianças da creche só voltem às aulas após o dia 28 de abril. Até essa data, elas também não devem ser matriculadas em outras instituições.
O segundo ofício foi destinado ao delegado titular da DHPP de Vila Velha. Nele, a comissão de Direitos Humanos pede cópia do laudo cadavérico do menino Theo Cypriano. Ele morreu, aos 2 anos, no dia 27 de março e era aluno da creche.
Segundo a presidente da comissão, Talita Pereira, é um direito estudar é um direito constitucional das crianças e os pedidos buscam entender o porque de elas não poerem se matricular. "Na segunda-feira participamos de uma reunião com representantes da prefeitura e com os pais dos alunos. Nessa ocasião, foi ponderado o fato de os alunos assintomáticos não estarem conseguindo se matricular. Como a OAB representa a sociedade civil, pedimos essas informações para análise", afirmou.
Sobre o laudo cadavérico, a presidente da comissão informou que ele será juntado às informações do procedimento administrativo para que as informações sejam verificadas.
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