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OAB-ES pede informações sobre surto em creche de Vila Velha

OAB-ES pede informações sobre surto em creche de Vila Velha

O objetivo, segundo a entidade, é verificar por que crianças que não têm sintomas não podem ser matriculadas em outras unidades antes do prazo de 28 de abril

Publicado em 10 de abril de 2019 às 21:52

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Creche Praia Baby, que está fechada após ser constatado no local um surto de gastroenterite. (Gazeta Online)

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogado do Brasil (OAB-ES) emitiu dois ofícios em que solicita às autoridades informações sobre o surto de gastroenterite que atinge uma creche particular na Praia da Costa, em Vila Velha. No primeiro documento, destinado ao prefeito da cidade, Max Filho, a entidade pede cópia do material da investigação que teria embasado na nota técnica emitida pelas autoridades de Saúde (Ministério da Saúde e secretarias de Saúde do Estado e de Vila Velha).

Nessa nota, dentre outros pontos, há a recomendação para que as crianças da creche só voltem às aulas após o dia 28 de abril. Até essa data, elas também não devem ser matriculadas em outras instituições.  

O segundo ofício foi destinado ao delegado titular da DHPP de Vila Velha. Nele, a comissão de Direitos Humanos pede cópia do laudo cadavérico do menino Theo Cypriano. Ele morreu, aos 2 anos, no dia 27 de março e era aluno da creche. 

Segundo a presidente da comissão, Talita Pereira, é um direito estudar é um direito constitucional das crianças e os pedidos buscam entender o porque de elas não poerem se matricular. "Na segunda-feira participamos de uma reunião com representantes da prefeitura e com os pais dos alunos. Nessa ocasião, foi ponderado o fato de os alunos assintomáticos não estarem conseguindo se matricular. Como a OAB representa a sociedade civil, pedimos essas informações para análise", afirmou. 

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Sobre o laudo cadavérico, a presidente da comissão informou que ele será juntado às informações do procedimento administrativo para que as informações sejam verificadas.  

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