Um morador de Aracruz alega que fazia uma mudança de casa, quando deixou algumas caixas na calçada. Segundo ele, funcionários de uma empresa coletora de lixo recolheram a caixa sem seu consentimento. Dentro dela, havia R$ 300 em espécie, além de alguns pertences pessoais.
Diante do ocorrido, o morador acionou a Justiça, a fim de ser indenizado por danos materiais e morais. Em sua defesa, a empresa de soluções ambientais alegou que não existem provas de que a caixa tenha sido recolhida pelos seus funcionários, e que mesmo se o fato tivesse ocorrido, teria sido por imprudência do morador.
Foi por culpa exclusiva do requerente, uma vez que deixou a caixa abandonada na calçada, em via pública, só dando conta de sua perda tempos depois, ressaltou a empresa.
O 2º Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública de Aracruz negou o pedido de indenização, alegando que o morador não apresentou nenhuma prova que o fato realmente ocorreu. E, mesmo assim, segundo a decisão, não teria sido culpa da empresa.
O autor não traz documentos comprobatórios de que os objetos citados na inicial estavam dentro da caixa, ou até mesmo, que eram de sua propriedade, o que poderia facilmente ser comprovado através de nota fiscal, de fatura do cartão, de certificado de garantia preenchido pela loja em que comprou os objetos, etc, afirmou o juiz.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta