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Racha na Terceira Ponte: OAB-ES pede soltura de advogado

Racha na Terceira Ponte: OAB-ES pede soltura de advogado

A OAB-ES solicitou de liberdade do advogado Ivomar Rodrigues Gomes Junior, de 34 anos

Publicado em 24 de maio de 2019 às 00:37

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Acidente entre carros e moto mata duas pessoas na Terceira Ponte. Ivomar Rodrigues Gomes Junior, de 34 anos, dirigia o Audi A1. . (Reprodução)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seção Espírito Santo apresentou à Justiça, na tarde desta quinta-feira (23), um pedido de liberdade do advogado Ivomar Rodrigues Gomes Junior, de 34 anos. A solicitação aconteceu após a juíza Milena Souza Vilas Boas manter, durante a Audiência de Custódia, a prisão do advogado e do estudante de Engenharia Oswaldo Venturini Neto. 

Os dois são acusados de provocar um acidente que matou um casal de namorados, Kelvin Gonçalves dos Santos, 23 anos, e Brunielly Oliveira, 17, na Terceira Ponte, na madrugada de quarta-feira (23). A polícia acredita que os acusados disputavam um racha quando atingiram o casal.

Por nota, a OAB informou que está acompanhando o caso do advogado. “A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Espírito Santo (OAB-ES) informa que está acompanhando o caso do advogado Ivomar Rodrigues Gomes Junior. Caso se verifique conduta incompatível com a advocacia, a Ordem tomará todas as medidas administrativas cabíveis. Ao mesmo tempo, como a lei garante ao advogado a prisão em Sala de Estado Maior, a Ordem está agindo no sentido de fazer valer esse regramento. Um habeas-corpus foi apresentado à Justiça para impedir que ele continue preso ilegalmente no presídio”, informou.

Já o advogado Ludgero Liberato, que atua na defesa de Oswaldo, afirmou que o universitário está bastante abalado com os fatos e que se coloca à disposição para prestar todas as informações e contribuir nas investigações. "Por enquanto, vamos aguardar a conclusão do inquérito. O Oswaldo está muito abalado e por enquanto não consegue sequer contribuir com a defesa. Vou esperar que ele se recupere para podermos conversar melhor sobre os fatos", afirmou, por nota. 

PRISÃO MANTIDA

Na decisão, a magistrada afirma que que uma soltura dos suspeitos poderia "colocar em risco a segurança social" porque há possibilidade dos dois voltarem a praticar os crimes pelos quais foram presos. A juíza cita que há "suspeita inequívoca" de ingestão de bebida alcoólica antes deles pegarem no volante, além da velocidade excessiva.

A defesa de Ivomar pediu liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares, alegando que o advogado tem bons antecedentes , trabalha e possui residência fixa. Ela também afirmou que o suspeito não acreditava no risco ao cometer o ato na Terceira Ponte. Já a defesa de Oswaldo, que requereu liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares ou prisão domiciliar, justificou que o universitário mora com os avós que dependem dos cuidados dele.

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Os pedidos foram negados pela juíza, que manteve a prisão.

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