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Desde que foi criado, em 2013, o Mais Médicos - programa de Saúde do Governo Federal - sofreu algumas alterações e também foi alvo de polêmicas que atingiram as mais de 60 milhões de pessoas que passaram a ter atendimento médico por conta do plano, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
O Gazeta Online decidiu explicar, ano a ano, como andou o Mais Médicos e como são as regras atuais para profissionais médicos brasileiros e estrangeiros participarem da seleção. Confira:
O que é o Mais Médicos?
O Mais Médicos, criado em 2013, serve para contratar médicos de várias áreas para atuarem em postos de saúde onde faltam profissionais. O programa também inclui melhorias na infraestrutura da saúde, ampliação do número de vagas de graduação, especialização e residência médica.
Quem pode participar?
Há uma ordem na escolha dos médicos. A prioridade é para aqueles com registro no país. Isso inclui médicos brasileiros formados no Brasil, mas também estrangeiros formados aqui e brasileiros ou estrangeiros formados fora do Brasil que tiveram seus diplomas revalidados pelo governo brasileiro (isso acontece por meio de uma prova, chamada Revalida). Se ainda restarem vagas, a oferta é liberada para médicos que façam parte da agenda da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Estes profissionais precisam ter diploma, documento que comprove o exercício da medicina no exterior, saber fluentemente falar e se comunicar em português e apresentar a relação estatística de médico por habitante com índice igual ou superior a 1,8, conforme estatística da OMS.
Quais as regras para revalidação do diploma de medicina no Mais Médicos?
Os profissionais formados no exterior, sejam brasileiros ou estrangeiros, podem atuar por até três anos (tempo de duração do contrato) pelo Mais Médicos sem necessidade de passar pelo Revalida. Isso foi considerado legal pelo Supremo Tribunal Federal. Para que possam renovar o contrato, contudo, é necessário a revalidação do diploma.
A LINHA DO TEMPO DO MAIS MÉDICOS
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