Milton Nunes Rosa, eletricista de 54 anos e tripulante de uma lancha chamada "Olívia Boat", ficou ferido após colisão com um jet ski desgovernado, na Praia do Morro, em Guarapari, às 10h30 deste domingo (28). A vítima teve ferimentos leves no braço, nádegas, coxa e na região ocular, que acabou sendo a mais prejudicada.
De acordo com informações da Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, a Capitania dos Portos do Espírito Santos (CPES) tomou conhecimento da ocorrência e enviou uma equipe de Busca e Salvamento até o local. Em nota, a Marinha informou que as causas e responsabilidades do ocorrido serão apuradas em Inquérito Administrativo.
Segundo Milton, ele estava em passeio de lancha com a esposa e outras pessoas quando resolveu parar e lançar a âncora ao mar. "Fui sair da lancha e não vi mais nada. Depois me explicaram que o jet ski veio desgovernado em alta velocidade, bateu na traseira do barco, atingiu meu braço, inicialmente, e voou cinco metros. Meu olho foi o que ficou mais feio. Cheguei a ficar desacordado e o cunhado do dono da moto aquática me levou à areia e chamou o Samu", relatou.
A vítima disse ainda que o dono do jet ski foi tentar ligar o veículo e o sistema de ignição não respondeu. Apenas algum tempo depois a moto, sozinha, teria saído desgovernada, vindo a parar na areia, em direção ao Marlin da praia. "A gente estava no morro da pescaria, região recreativa. Por sorte o jet não atingiu outras pessoas. Infelizmente acidentes assim acontecem, isso não me deixou com medo. Mas aquela área deveria ser demarcada, para não colocar crianças em risco, por exemplo", finalizou o eletricista.
Em nota, a Capitania dos Portos se manifestou sobre possível demarcação indicativa de risco, informando que atua na fiscalização da segurança da navegação e na proteção da vida humana no mar, orientando e fazendo cumprir as Normas da Autoridade Marítima. Confira na íntegra:
"A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informa que a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) apoia os municípios no estabelecimento dos seus Planos de Gerenciamento Costeiro, que têm como propósito, administrar e gerenciar o convívio entre banhistas e embarcações na orla dos municípios, bem como, implementar e manter a sinalização de advertência para disciplinar esse convívio e evitar acidentes. O uso de sinalização e boias nas praias também pode ser contemplado no referido plano que tem uma etapa de apreciação pela Capitania".
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