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Banhista encontra embalagem plástica de 1992 em praia de Vitória

Banhista encontra embalagem plástica de 1992 em praia de Vitória

A universitária Sabrina Rosa Aragão, de 22 anos, encontrou no mar uma embalagem de feijão de Curitiba, Paraná, com validade de dezembro de 1992

Publicado em 25 de julho de 2019 às 14:29

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Banhista encontra embalagem plástica com validade de 1992 em praia de Vitória. (Internauta)

Sabe aquele plástico que você jogou na praia acreditando ser "só um plastiquinho"? De fácil acesso e muito resistente, ele pode sobreviver durante décadas no mar, poluindo oceanos e outros ambientes naturais. Uma prova disso foi presenciada na tarde desta quarta-feira (25) na região da Praia do Iate Clube, na Praia do Canto, em Vitória. A universitária Sabrina Rosa Aragão, de 22 anos, encontrou no mar uma embalagem de feijão de Curitiba, Paraná, com validade de janeiro de 1992.

A estudante contou que decidiu caminhar na areia da Praia do Iate com uma amiga para curtir o fim de tarde. Ao passar pela região, ela notou uma grande quantidade de lixo espalhado pela areia e pelo mar.

Banhista encontra embalagem plástica com validade de 1992 em praia de Vitória. (Iternauta)

"Na areia vimos embalagens e palitos de pirulito, picolé, chocolate, bala... E muitas embalagens plásticas na água. Mas uma chamou atenção porque era maior que as outras. As ondas foram levando o plástico para a areia e nos aproximamos para olhar. Foi quando percebemos que era uma embalagem de feijão, que estava um pouco corroída por trás, provavelmente porque algum bichinho comeu. Mas de resto, ela estava intacta", lembrou.

VALIDADE DE 1992

Além da sujeira, o que chamou atenção foi a data de validade da embalagem de feijão: janeiro de 1992. Outra curiosidade é que a marca era de Curitiba, no Paraná.

"Fiquei assustada em pensar que aquela embalagem era mais velha do que eu e minha amiga, que tem 21 anos. E é bem visível a data, a tinta estava tão intacta quanto o plástico até hoje. A gente não imaginava encontrar um lixo tão antigo numa praia de Vitória. Chamou atenção também porque é uma marca do Sul do país. Não sei se foi jogada de algum navio ou se veio de outro estado pelo mar. Nós recolhemos os plásticos que conseguimos e jogamos na lixeira. Infelizmente, acho que ainda falta muita consciência sobre consumo e descarte desses materiais", disse. 

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