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Caso de sarampo provoca aumento na procura pela vacina em Cariacica

Caso de sarampo provoca aumento na procura pela vacina em Cariacica

Confirmação da doença na última segunda-feira (12) fez a população correr para os postos de saúde na região de Nova Rosa da Penha

Publicado em 23 de agosto de 2019 às 22:47

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Espera pela vacina em unidade de saúde de Cariacica. (Eduardo Dias)

A confirmação do primeiro caso de sarampo no Espírito Santo após seis anos provocou um aumento na procura pela vacina nos postos de saúde da região de Nova Rosa da Penha, em Cariacica, na manhã desta quarta-feira (14). O bairro é onde mora a jovem de 19 anos que contraiu a doença. 

Segundo Rosângela Sueli Batista, coordenadora da unidade básica de saúde de Nova Rosa da Penha II, onde acorre vacinação, o número de pessoas procurando a imunização praticamente dobrou. 

"A demanda aumentou sim, mas está dentro das condições da gente. Estamos vacinando todos os pacientes que chegam. Em um dia normal, vacinamos cerca de 50 pessoas. Nesta manhã já foram umas 100 pessoas", destacou.

Caso de sarampo provoca aumento na procura pela vacina em Cariacica

Para não correr o risco de contrair a doença, a moradora de Nova Rosa da Penha 2, Michelle de Abreu Silva, correu para colocar a vacina não só dela, como a da filha e de dois sobrinhos, em dia.

Michelle é dona de casa, moradora de Nova Rosa da Penha 2. Ela trouxe o cartão de vacinas da filha e de dois sobrinhos para conferir se precisavam vacinar - 14/08/2019. (Eduardo Dias)

"Vim ver se eles tem alguma vacina para tomar e eu vou colocar tomar sim. Eu estou na faixa etária que precisa receber a vacina, tenho 37 anos. Fiquei um pouquinho assustada com esse caso de sarampo. A idade vai chegando, o organismo já não é o mesmo, então tem que imunizar", explicou.

A reportagem do Gazeta Online também esteve na unidade de saúde do bairro Itaquari, em Cariacica, onde várias pessoas também estavam em busca de vacinação.

DEMORA EM VILA VELHA

Em Vila Velha, moradores desistiram da vacinação por conta da demora no atendimento. Na unidade de saúde de Coqueiral de Itaparica, pessoas relatavam quase três horas de espera. Foi o caso da comerciante Rosimery de Souza, que procurava vacina para o neto de quatro anos, mas foi para a casa depois de muito esperar. À reportagem ela se emocionou ao falar da dificuldade em conseguir imunizar o neto. 

"Vou tentar outro dia". A comerciante Rosimery de Souza desistiu de vacinar o neto de quatro anos depois de esperar por quase quatro horas. (Ricardo Medeiros)

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"De manhã não consegui no posto de Vila Nova, a tarde eles disseram que não tinha mais doses. Vim para a unidade de saúde de Coqueiral de Itaparica às 13h e não consegui vacinar meu neto. Eles tinham que colocar mais pessoas da secretaria de saúde para vacinar", disse.

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