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Escolas investem no controle de entrada e saída de alunos no ES

Escolas investem no controle de entrada e saída de alunos no ES

Com verba da Sedu, colégios da rede pública apostaram na aquisição e manutenção de câmeras de videomonitoramento, fechadura elétrica, portão automático e interfone

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 16:11

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Diassis Ximenes é diretor da Escola Estadual Renato Pacheco José da Costa Pacheco, que investiu na automação do portão de entrada. (Caíque Verli)

Pouco menos de um mês depois do ataque no colégio em Suzano, em São Paulo, com 10 mortes, as escolas estaduais capixabas receberam uma verba específica para reforçar o esquema de segurança. No atentado em São Paulo, dois ex-alunos encapuzados e armados invadiram o colégio e mataram estudantes e funcionários.

O montante dividido pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) para todas as unidades de ensino foi de R$ 3,8 milhões e faz parte do Programa Estadual Dinheiro Direto na Escola (PEDDE), que concede autonomia de gestão financeira aos diretores escolares.

Escolas investem no controle de entrada e saída de alunos no ES

Desde então, as instituições investiram em aquisição e manutenção de câmeras de videomonitoramento, fechadura elétrica, automação do portão, interfone. Cada escola recebeu uma média de R$ 8 mil para essas despesas de controle de acesso ao colégio.

Apesar da proximidade de tempo entre o ataque de Suzano e a liberação da verba para as escolas capixabas, o subsecretário de Estado de Suporte à Educação, Aurélio Meneguelli, afirma que esse investimento já estava previsto. "Em 2014 nós fizemos na gestão anterior do governador Renato Casagrande. É um desejo do governador e do secretário de Educação", garante. 

Uma das escolas beneficiadas foi a Renato Pacheco José da Costa Pacheco, que fica em Jardim Camburi, em Vitória. O diretor da unidade, Diasses Ximenes, utilizou os recursos, cerca de R$ 8,5 mil para automatizar o portão de entrada e fazer a manutenção das quase 60 câmeras do colégio.

"Antigamente, a escola não tinha como segurar seus alunos dentro da unidade. Agora, por exemplo, nossa vigilância na secretaria tem o portão automatizado. Nossas câmeras estão todas monitorando as salas de aula, os portões, as áreas comuns e principalmente a entrada e saída de alunos", apontou o diretor.

Cada conselho de escola teve que enviar um plano de aplicação dos recursos para a Sedu e o repasse do dinheiro foi feito após esse plano.

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Uma pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido do Sindicato dos Professores do Espírito Santo, mostrou em abril que 61% dos entrevistados, entre pais, alunos e servidores, não consideravam as escolas seguras.

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