A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) informou, por meio de nota, nesta segunda-feira (12), que repudia a paralisação dos rodoviários no formato em que se apresenta. A entidade prevê prejuízos de R$ 410 milhões por dia com a ausência de funcionários em seus postos de trabalho.
De acordo com a Federação, os 500 mil trabalhadores que estão impedidos de chegar aos locais de trabalho afetam profundamente a produção industrial no Estado.
Na manhã desta segunda, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb/ES) informou que 500 mil passageiros foram afetados pela greve.
A Findes manifestou ainda preocupação com os prejuízos para a indústria e para o comércio, que podem prejudicar ainda mais trabalhadores, "em um país que luta para superar a crise econômica, e 12 milhões de pessoas estão desempregadas".
A Findes definiu a paralisação como "movimento ilegal e despropositado" e uma "afronta à população capixaba e ao Brasil que quer dar certo". A entidade se solidarizou com a população e destacou que "espera uma ação rápida dos Poderes Constituídos para encerrar o movimento".
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
"A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) repudia a greve dos rodoviários, que ao não manter no mínimo 75% da frota de ônibus em circulação, como determinado pela Justiça, desrespeita o direito de ir e vir do cidadão, garantido pela constituição. Trata-se de um claro ato de desrespeito e desafio à decisão do Poder Judiciário.
Uma paralisação do serviço de transporte coletivo com adesão de 95%, segundo o próprio presidente do Sindirodoviários, traz o questionamento sobre o Direito de Greve, que certamente deve ser apreciado pela Justiça do Trabalho. Pelo menos 500 mil trabalhadores, de acordo com a Ceturb, estão impedidos de chegar aos seus postos de trabalho, o que afeta profundamente a produção da indústria, cujo faturamento por dia útil gira em torno de R$ 410 milhões.
Num momento em que o País luta para superar a crise econômica, e 12 milhões de pessoas estão desempregadas, os prejuízos para a indústria e o comércio podem prejudicar ainda mais trabalhadores. Vivemos um momento de mudanças no País, não suportamos mais abusos como esse. Esperamos uma ação rápida dos Poderes Constituídos para encerrar essa afronta à população capixaba e ao Brasil que quer dar certo. Nos solidarizamos com toda a população capixaba e repudiamos esse movimento ilegal e despropositado."
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