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Ministério da Saúde diminui repasse de vacina BCG para o ES

Ministério da Saúde diminui repasse de vacina BCG para o ES

Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) informa que vem recebendo cota reduzida da vacina desde fevereiro

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 15:36

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Bebê é vacinado. (Flickr)

O Espírito Santo vem recebendo cota reduzida da vacina BCG desde fevereiro deste ano. A vacina BCG protege contra as formas mais graves da tuberculose e deve ser tomada pelo recém-nascido, de preferência ainda nos primeiros meses de vida.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) explicou que todos os municípios recebem o mesmo percentual de vacinas baseado na sua população de crianças menores de um ano. Com o quantitativo reduzido, todos são afetados.

Ministério da Saúde diminuiu repasse da vacina BCG para o ES

Em julho, o Estado solicitou 15 mil doses da vacina, mas somente 10.400 foram entregues pelo Ministério da Saúde. Para aqueles que precisam e ainda não encontram a BCG nos postos de saúde, a única alternativa é aguardar o envio de mais frascos. A orientação da Sesa é evitar circular com o recém-nascido em locais aglomerados até que o seja vacinado.

Geralmente os bebês são vacinados ainda na maternidade. Cada frasco é contido por 10 ou 20 doses da vacina e tem validade de apenas 6 horas após a abertura.

Essa reportagem foi escrita por uma participante do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. (Divulgação)

A vacinação já na maternidade permite um maior aproveitamento dessas doses, já que há maior quantidade de bebês, evitando desperdícios.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Em nota, o Ministério da Saúde informou que antes de serem encaminhados aos estados, os lotes da vacina BCG são analisados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, devido a parte do estoque ainda estar sob análise, o quantitativo autorizado no mês de julho foi reduzido.

Sobre os demais meses, o Ministério da Saúde não informou o motivo do repasse menor. 

A análise O INCQS serve para manter o controle e segurança das vacinas antes de serem disponibilizadas para a população. Como indicação de solução do problema para os municípios com baixo de estoque da vacina, o Ministério de Saúde sugere que os profissionais de saúde façam o agendamento da vacinação, considerando que o prazo de validade da BCG é de apenas seis horas, a fim de otimizá-la.

 

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