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Acusado por morte de Gabriela Chermont será julgado nesta terça

Acusado por morte de Gabriela Chermont será julgado nesta terça

Caso da morte da jovem Gabriela Regattieri Chermont será julgado nesta terça-feira (01). A expectativa é de que sejam realizados pelos menos dois dias de audiências antes dos jurados chegarem a uma decisão

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 12:07

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Gabriela Chermont. (Arquivo da família)

Mais de duas décadas após o crime, será realizado na manhã desta terça-feira (01), o julgamento do acusado pela morte da jovem Gabriela Regattieri Chermont, 19 anos , ocorrida no dia 21 de setembro de 1996. Vai sentar no banco dos réus o ex-namorado da vítima, Luiz Claudio Ferreira Sardenberg.

O julgamento tem início às 9 horas, no Fórum Criminal de Vitória. A expectativa é de que ele dure em torno de dois dias. De acordo com informações do Ministério Público Estadual, no primeiro dia deverão ser ouvidas as testemunhas e realizados os interrogatórios, ficando para o último dia o momento dos debates e a decisão dos jurados.

Vários recursos apresentados pela defesa de Sardenberg acabaram adiando a realização do julgamento. Um deles chegou a questionar a pronúncia - que é a decisão judicial que determinou que o acusado sente banco banco dos réus.

Ainda não se sabe se haverá limitação do número de pessoas que poderão acompanhar o julgamento. A decisão será do juiz da Primeira Vara Criminal de Vitória, Marcos Sanches, a ser aplicada ainda durante a manhã.

O CASO

A morte de Gabriela Chermont foi causada por queda do décimo segundo andar do Apart Hotel La Residence, situado na Avenida Dante Michelini, no bairro Mata da Praia, em Vitória, na madrugada de 21 de setembro de 1996.

Segundo consta dos arquivos processuais, a jovem e o empresário, Luiz Claudio, teriam rompido o relacionamento e, por indicação de colegas de faculdade, ela teria passado a conhecer um outro rapaz. Em uma das situações em que teriam saído juntos, para um bar na Praia da Costa, amigos do ex-namorado teriam visto e contado para ele. Nesta situação, o denunciado pelo crime passaria a manter telefonemas com Gabriela, até que teriam combinado um encontro na noite de 20 de setembro de 1996.

Testemunhas nos autos do processo relatam que o ex-casal se dirigiu a um bar em Jardim da Penha e que depois se dirigiram ao Apart Hotel, onde ficaram hospedados no apartamento de número 1.204. Luiz Claudio, a partir daí, afirma que os dois mantiveram relações sexuais, enquanto a defesa alega que não e que, em vez disso, teriam ocorrido diversas agressões, causando inclusive quebras de dentes e escoriações na lombar, desencadeando, por fim, no arrastamento e projeção da vítima pela sacada.

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Um exame toxicológico realizado à época do caso identificou que o comerciante teria feito uso de cocaína, ao contrário da alegação dele no sentido de ter tomado apenas cerveja.

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