O Rio Jucu, um dos responsáveis pelo abastecimento de água na Grande Vitória, apresentou nesta quarta-feira (25) vazão em nível abaixo do que é considerado crítico, ou seja, inferior a 6.260 l/s (litros por segundo). De acordo com medição da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o índice registrado foi de 3.955 l/s. Na segunda-feira (23) a vazão registrada era de 6,536 l/s.
De acordo com a autarquia, a vazão do Jucu tem variado em torno do mínimo esperado para o período seco. "A situação é monitorada diariamente pelo Governo do Estado por meio de dados, fiscalização e diálogo com prefeituras e comitês de bacia. Vale ressaltar que estamos na época mais aguda da estiagem, quando os rios baixam e a demanda por água aumenta. Para atravessar este período sem prejuízos, é importante adotar medidas de economia de água na cidade e no campo", divulgou a agência em nota.
Ainda conforme a Agerh, O Jucu é um rio que responde bem às chuvas ou à falta delas. Nesse sentido, a variação na vazão é recorrente em períodos de chuvas esparsas, como o atual, e menos comum no verão, quando a precipitação é maior. Apesar da variação, atualmente, o Rio Jucu está mantendo a capacidade de abastecimento.
Segundo a Cesan, a falta de chuva merece atenção, embora o abastecimento na Grande Vitória permaneça dentro da normalidade até o momento. "Importante destacar que a escassez hídrica pode ser minimizada com o uso responsável da água, evitando banhos demorados, lavar garagens, calçadas, piscinas, reservatórios, carros, ou qualquer outra atividade que exija água em quantidade", sugeriu a Companhia.
ORIENTAÇÕES
A Agerh orientou medidas setorizadas que podem ser implementadas para economia de água. Confira:
Na agricultura:
- Vistoriar o sistema de irrigação e corrigir possíveis vazamentos e entupimentos;
- Irrigar preferencialmente à noite ou cedo pela manhã;
- Reduzir o tempo de irrigação em cada setor;
- Priorizar as culturas em fase de maior exigência.
Na indústria:
- Diminuir a demanda de água nos processos produtivos e implantar sistemas de reuso.
Na cidade:
- Evitar a lavagem de ruas, fachadas, jardins e campos de futebol;
- Priorizar água de reuso (não potável);
Nas residências:
- Tomar banhos mais curtos, desligando o chuveiro sempre possível;
- Abrir torneiras apenas no momento do enxágue;
- Não usar mangueiras para regar plantas ou lavar calçadas;
- Reaproveitar a água da máquina de lavar.
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