A modernidade é como o tempo. E o tempo não para, só caminha para frente e não volta. O jornal A Gazeta sempre seguiu os passos da modernidade. Foi assim quando trocou as barulhentas máquinas de escrever pelo computador e suas múltiplas funções.
Na redação testemunhei a saída das câmeras fotográficas analógicas, a chegada das câmeras digitais e a entrada do jornal na internet em PDF nas telas dos smartphones.
É inegável que essas inovações do mundo digital vêm transformando com grande velocidade o comportamento das pessoas na busca diária por informação. O consumo de informação, a audiência dos leitores migraram dos veículos impressos para os de internet, diz Café Lindenberg, diretor-geral da Rede Gazeta. Por isso o jornal impresso deixa de ser diário para circular somente aos sábados, conclui.
Além disso, existe o custo com toneladas de papel, litros de tinta e a impressora Newsliner, uma máquina grandiosa, quase do tamanho de um prédio de quatro andares, que exige mão de obra qualificada para operar e dar manutenção.
Papel e tinta
Há dois anos, quando imaginei o fim do impresso diário e, consequentemente, o encerramento das atividades do Parque Gráfico, comecei a registrar em fotos os trabalhadores ligados a esse setor da empresa.
De lá para cá foram algumas noites clicando uma estrutura humana formada por gráficos, expedidores, mecânicos de manutenção e eletricistas. Muitos desses trabalhadores estão na empresa há décadas. É o caso do operador de impressora Arildo Taqueti com 43 anos, os gráficos José Alonso Alves e Nilson Alves Rodrigues, 37 e 29 anos, respectivamente,que são retratados no ensaio fotográfico da próxima página.
Não sabemos para onde vai a modernidade. Apenas percebemos que ela segue a passos largos. Por isso um passo gigante e importante está sendo dado no sentido de acompanhá-la e não ficarmos para trás. Dessa forma, o jornal a Gazeta vai continuar a informar o capixaba onde, como e quando ele precisar.
CONFIRA O ENSAIO FOTOGRÁFICO
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