As obras de ampliação e modernização da Avenida Leitão da Silva, uma das principais de Vitória, estão na reta final e boa parte dessa via já foi entregue. Com a ampliação de duas para três faixas de rolamento em cada sentido, foi necessário mudar calçadas, que antes eram usadas como estacionamento em vários trechos.
Nesta segunda-feira (2), o diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), Luiz Cesar Maretto, em entrevista à Rádio CBN Vitória, falou sobre a ausência de estacionamento na via.
PROJETO
"O projeto foi concebido há muitos anos e a concepção é de não ter estacionamento na Leitão da Silva. Como sou o executor da obra, sigo fielmente aquilo que está contratado. Honestamente, até em respeito à Prefeitura, aos empresários lojistas e aos usuários, eu digo que estou executando sem olhar para trás", disse Maretto, complementando estar aberto a ouvir os questionamentos das pessoas impactadas na região.
TOCAR A OBRA
"Agora não vejo problema nenhum em fazer um debate para colocar ou não estacionamento, mas sem querer ser grosseiro, a minha visão é tocar a obra. O que não gostaria é parar a obra agora para ter de debater sobre esse tema. Tenho um compromisso com o governador (Renato Casagrande) de entregar a obra em novembro", salientou.
ABERTO A DEBATES
Para o diretor, uma nova readequação ao projeto criado para a Leitão da Silva poderia onerar ainda mais a obra, o que não está nos planos do DER-ES.
"Esses debates (paradas) atrasam o cronograma ainda mais. A obra foi contratada em cima de um projeto e cada mudança é algo tenso, pois é necessário fazer termo de ajustamento do projeto e entre outras coisas. Mas não me furto em sentar e debater. Em novembro eu estarei disponível para a Prefeitura, associação de lojistas, para na hora de fazer a pintura de faixa, ouvi-los sobre isso.", explicou.
DECISÕES JUDICIAIS
O diretor-geral, porém, garantiu que cumprirá as as decisões judiciais já existentes em relação à polêmica dos estacionamentos na região.
"Algumas lojas, através da Assemples (Associação das Empresas da Avenida Leitão da Silva e Imediações), que entraram na Justiça e que, por meio de liminar, conquistaram o direito de que não mexêssemos nas calçadas deles, a gente não vai mexer, pois está determinado", atestou.
Por fim, o diretor-geral do órgão estadual confirmou que o projeto será executado normalmente nos trechos onde não há implicações jurídicas.
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