> >
Motociclista morre 21 dias após outro drama em sua família no ES

Motociclista morre 21 dias após outro drama em sua família no ES

Luis Cláudio Ferreira da Silva, de 62 anos, morreu após ser atingido por um carro conduzido por motorista alcoolizado neste domingo (30). No início de setembro ele perdeu sua mãe

Publicado em 29 de setembro de 2019 às 19:46

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Luis Cláudio Ferreira da Silva . (Divulgação )

Após o acidente que matou o enfermeiro aposentado Luis Cláudio Ferreira da Silva, de 62 anos,  a família vive, em menos de um mês, mais um luto. No dia 8 de setembro, 21 dias antes do acidente, foi a mãe de 81 anos do motociclista quem estava sendo enterrada após morrer de enfisema pulmonar.

O acidente ocorreu em Jardim Guaranhuns, em Vila Velha, no domingo (29). Luis morreu após um carro bater em sua moto e, em seguida, bater em um poste. “A família já estava em luto pela perda da minha mãe, no dia 8. Agora, 21 dias depois, estamos enterrando meu irmão. Está todo muito abalado porque perder uma pessoa que estava doente já é difícil, perder alguém de repente assim é bem pior”, desabafou o irmão da vítima, o servidor público Gino Santos, de 44 anos.

Ele contou, inclusive, que o irmão ajudou a cuidar da mãe. Segundo Gino, Luis Cláudio era uma pessoa muito prestativa e presente na vida de todos da família. “Era uma pessoa incrível, prestativa e sempre fazia o bem. Ele era muito querido no bairro, ajudava muita gente… Era uma referência como pessoa”, contou.

ACIDENTE

Gino disse ainda que o irmão tinha o hábito de andar de moto, inclusive, participava de grupos de motociclistas. No momento da batida ele estava indo pescar, algo que fazia com frequência.

A família, agora, espera que a Justiça seja feita. No entanto, acha difícil que o homem que dirigia o veículo fique preso.

“Eu acho que os órgãos públicos em vez de fazer campanha educativa, deveriam era pensar em mudanças na lei, torná-las mais rígidas. Quantas famílias ainda vão precisar chorar pela morte de parentes por causa da imprudência?”, desabafou.

Luis é o mais velho dos quatro irmão. Ele estava aposentado há seis meses, após trabalhar por mais de 30 anos como enfermeiro no Hospital das Clínicas. Ele deixou três filhos e dois netos.

ENTERRO

O velório acontece na capela mortuária do bairro Araçás, em Vila Velha. O enterro será realizado às 11 horas, no Cemitério de Ponta da Fruta, no mesmo município.

O servidor público Gino Santos, de 44 anos, contou que o irmão Luis Cláudio Ferreira da Silva, de 62 anos, era o mais velho dos quatro irmãos. Ele estava aposentado há seis meses e estava indo pescar no momento da batida.

Como você ficou sabendo do acidente?

Minha irmã me ligou de manhã avisando depois que os vizinhos contaram para ela.

Para onde ele estava indo quando ocorreu o acidente?

Ele estava indo pescar. Sempre que podia ele estava pescando ou reunido com motociclistas. Essas duas atividades eram as favoritas dele.

Ele trabalhava?

Ele havia se aposentado há seis meses. Trabalhou mais de 30 anos como enfermeiro no Hospital das Clínicas.

Ele tinha filhos? Como ele era?

Ele era divorciado e tinha três filhos e dois netos. Era uma pessoa incrível, prestativa e sempre fazia o bem. Ele era muito querido no bairro, ajudava muita gente… Era uma referência como pessoa.

Como a família está lidando com a notícia?

A família já estava em luto pela perda da minha mãe, que faleceu no último dia 8. Minha mãe morreu aos 81 anos com enfisema pulmonar. Agora, 21 dias depois, estamos enterrando meu irmão. Ele, como enfermeiro, sempre ajudou a cuidar dela e era muito presente na família. Está todo muito abalado porque perder uma pessoa que estava doente já é difícil, perder de repente assim é bem pior. Ninguém esperava.

Ele era uma pessoa cuidadosa no trânsito?

Muito. Ele toda a vida andou de moto e participava de grupos de motociclistas. Nesses grupos existem regras para participar, as pessoas não podem pilotar de maneira imprudente. Eu acho que os órgãos públicos em vez de fazer campanha educativa, deveriam era pensar em mudanças na lei, torná-las mais rígidas. Quantas famílias ainda vão precisar chorar pela morte de parentes por causa da imprudência?

Onde será o enterro?

O velório está acontecendo na capela mortuária de Araçás. O enterro será às 11 horas, no Cemitério de Ponta da Fruta, em Vila Velha, o mesmo em que minha mãe foi enterrada.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais