Que o fim do inverno tem surpreendido com dias quentes na Grande Vitória, não é novidade para ninguém. Mas um termômetro chamou a atenção de quem passava pela Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória, na altura da sede da Petrobras na tarde desta terça-feira (10): o dispositivo instalado em um relógio digital estava registrando 71ºC.
Quem registrou a foto curiosa foi a internauta Dani Bello, que se surpreendeu com a informação por volta das 15h10 desta terça-feira (10). "Aparentemente alguns LEDs estavam queimados, e o '3' ficou parecendo um '7'. Daí dava um susto em quem via o termômetro. De fato fez muito calor nessa tarde, parecia um dia de verão bem abafado. Achei engraçado o erro justamente hoje, um dia tão quente!", riu.
A reportagem do Gazeta Online acionou a Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) da Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), que relatou que o problema foi solucionado pela empresa que faz a manutenção dos relógios. "Os relógios são vistoriados semanalmente pela equipe da empresa. Em caso de defeito, basta acionar o 156 por telefone ou pelo app Vitória Online", disse em nota.
SOBREVIVERÍAMOS A 71ºC?
Certamente, mas não dá para afirmar com certeza. De acordo com o biólogo Marco Bravo, também comentarista da Rádio CBN Vitória (92,5 FM), quanto o corpo aguenta em relação ao meio é muito relativo, e depende de vários fatores como a idade, por exemplo.
O biólogo aproveitou para relembrar que no século XVIII foi feita uma pesquisa em que colocaram uma pessoa em com cômodo aquecido a 105ºC, e ela aguentou por 15 minutos.
"A temperatura acima de 36,5ºC é acima da nossa temperatura interna e já começa a incomodar. É aí que começamos a suar para refrigerar o corpo. Depende da hidratação também, é algo complexo", completou Bravo.
VERÃO NA FRANÇA REGISTRA 1,5 MIL MORTES POR CALOR
Marco Bravo também citou as 1,5 mil mortes na França por conta do calor noticiadas no último domingo (8). "As pessoas morreram de calor por causa da temperatura de 44 a 46ºC", citou.
A onda de calor mais letal na França aconteceu no verão de 2003, com 15 mil mortes relacionadas às temperaturas excessivas.
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