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Porteiro é demitido por fazer sexo no local de trabalho em Vitória

Porteiro é demitido por fazer sexo no local de trabalho em Vitória

Trabalhador estava com a amante e a esposa flagrou a situação. No fim, ele foi demitido por justa causa

Publicado em 12 de julho de 2018 às 12:30

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Porteiro ainda tentou processar os ex-patrões na tentativa de reverter o caso. (Ilustração/Arabson)

O porteiro de um prédio comercial de Vitória foi recentemente demitido por justa causa por ter relações sexuais com uma amante durante o horário de trabalho. Esse é mais um dos exemplos de mau comportamento no trabalho, que incluem ainda o uso de redes sociais de forma inadequada e pessoas que brigam com seus patrões.

Na mesma ocasião, o funcionário do prédio foi surpreendido pela esposa e o casal trocou agressões no local de serviço do porteiro. Após a demissão, o porteiro ainda processou os empregadores com a intenção a reverter a situação, porém ele se deu mal.

A sentença proferida pelo juiz responsável pelo caso foi favorável aos ex-patrões. No veredicto, o magistrado relata que o porteiro abandonou o posto de trabalho, onde estava de plantão durante a noite, e cobriu câmeras de vigilância do prédio para que as irregularidades cometidas por ele não fossem flagradas. Também pesou contra o porteiro o fato dele permitir a entrada de uma pessoa não autorizada no prédio.

Assim, o porteiro teve direito apenas ao recebimento do saldo de salário e das férias vencidas. Os demais direitos trabalhistas quando se é demitido, como aviso prévio, multa de 40% sobre o FGTS, o saque do FGTS e o requerimento do seguro-desemprego foram perdidos devido ao mau comportamento apresentado.

DISCUSSÕES E AGRESSÕES

Os problemas causados pela falta de disciplina e que geram demissões por justa causa não são novidade. Em algumas ocasiões, empregados foram demitidos por discutir e até mesmo agredir algum chefe.

As mentiras contadas no trabalho também aumentam as estatísticas de demissões por justa causa. A apresentação de atestados médicos falsos ainda ocasionam algumas demissões.

A psicóloga Gisélia Curry, que também atua na área de orientação para funcionários e empresários, destacou alguns erros comuns que podem ser evitados pelos empregados. “Seja o mais o mais produtivo possível, nada de ficar futucando redes sociais e toda hora tomando aquele cafezinho. Ficar resolvendo questões pessoais dentro do trabalho é extremamente constrangedor. Ficar pendurado no telefone falando de assuntos pessoais é inaceitável em um mercado tão competitivo como hoje”, opinou a psicóloga.

CUIDADO COM O WHATSAPP

Muita gente não sabe, mas usar as redes sociais ou grupos de WhatsApp para fazer reclamações ou piadas da empresa onde trabalham, dos chefes ou de colegas de trabalho pode ocasionar uma demissão por justa causa.

Segundo o advogado José Carlos Rizk, em muitos casos, as pessoas que cometem o erro acreditam que as redes sociais são locais onde elas podem escrever o que quiserem. Porém, os registros das mensagens podem ser usados como provas em processos.

“Além do Facebook, teve empregado que fez print e colocou (a imagem) em grupo de WhatsApp. A reverberação disso é muito grande. É muito importante que o empregado entenda que as redes sociais são instrumentos privados, mas que ele também sofre sanções de medidas trabalhistas quando ele publica elementos que não são razoáveis”, destaca.

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