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Como se preparar para o concurso de delegado da Polícia Civil

Como se preparar para o concurso de delegado da Polícia Civil

A remuneração inicial é de R$ 10.058,56. Veja as disciplinas que precisam de mais atenção na hora dos estudos!

Publicado em 22 de março de 2019 às 20:31

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As inscrições terminam no dia 26 de abril . (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Espírito Santo abriu, nesta sexta-feira (22), concurso público com 33 vagas para delegados. Os interessados têm até o dia 24 de abril para realizar a inscrição. A remuneração inicial será de R$ 10.058,56. Para obter um bom desempenho na prova, especialistas destacam dois principais pontos: ênfase em algumas matérias, por terem maior número de questões nas etapas, e resolução de provas anteriores. 

O processo vai ser realizado em sete etapas, sendo que as duas primeiras consistem em prova escrita de conhecimento objetivo e prova discursiva. Das 33 vagas, duas serão destinadas a candidatos portadores de deficiência.

A prova objetiva está marcada para o dia 14 de julho. As questões são divididas em Direito Penal (25); Direito Processual Penal (25); Direito Administrativo (20); Criminologia (15); Direito Constitucional (15); Direitos Humanos (5); Direito Civil (5); Medicina Legal Judiciária (5); Legislação Estadual (5). Essas fazem parte da primeira etapa. Na segunda etapa, há peça Prática (1); Direito Penal (1); Direito Processual Penal (1); Direito Constitucional (1).

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet no endereço eletrônico www.institutoacesso.org.br, onde também está disponibilizado o edital do concurso. A taxa cobrada é de R$138,00. 

E COMO SE PREPARAR?

A diretora pedagógica do Centro de Evolução Profissional (CEP), Ivone Goldner, alerta que o candidato deve começar, imediatamente, os estudos. "O concurso para delegado da PC-ES é um dos mais esperados pelos concurseiros capixabas", afirma. De acordo com ela, é necessário fazer revisão de todo o conteúdo pragmático e dedicar maior tempo à leitura das leis secas e resolução de muitas provas anteriores.

As matérias de Direito Penal e Direito Processual Penal merecem mais atenção, de acordo com Ivone. As áreas contemplam o maior número de questões. "Além disso, são as principais disciplinas cobradas na peça prática", revela.

Sobre as características do exame, Ivone diz que é papel da banca cobrar o texto seco da legislação, com pegadinhas envolvendo a troca de palavras. "Embora curtas, as questões são maliciosas. A memoração é extremamente necessária". Por isso, a diretora alerta: é importante a resolução de questões anteriores. Para a segunda fase, Ivone aconselha a confecção de inúmera peças, tendo como parâmetro concursos anteriores para o cargo.

PROVAS ANTERIORES

O diretor pedagógico da Academia do Concurso, Paulo Estrela, também considera essencial que o candidato consulte provas anteriores. "A dica é observar e resolver questões que já foram cobradas. Não adianta ficar apenas lendo e relendo o conteúdo", orienta. Ele destaca, ainda, que a banca geralmente tem características próprias e, quando o candidato consulta as provas, conhece melhor até as variações.

Paulo destaca ser importante, também, o fato da resolução de questões fazer com que o concurseiro identifique e administre os erros. "Você estuda pelos erros. Vê onde está errando e passa a dar mais atenção àquele conteúdo", finaliza.

PORTUGUÊS

Do total de 120 pontos, podem ser descontados até 25 em função de erros no que tange à aplicação da norma culta. A professora de língua portuguesa Flávia Rita lista três aspectos passíveis de desconto: ortografia, propriedade vocabular e morfossintaxe. O último, segundo ela, é o que os candidatos mais apresentam problemas. "Se trata de sinais de pontuação, regras de regência, crase e concordância", explica.

Os erros mais comuns de ortografia ocorrem pela falta de domínio das iniciais maiúsculas e uso de abreviaturas não adequadas, alerta a professora. Por ser um concurso muito concorrido, em que os candidatos demonstram grande conhecimento nas matérias específicas, os aspectos linguísticos são decisivos. "A classificação costuma ser disputada com diferença de décimos entre os concorrentes".

A professora orienta que os concurseiros façam textos antes do certame, nos moldes da prova, e submeta-os a um professor para avaliação. "Isso pode evitar que que problemas simples de caligrafia virem erro no dia da prova", orienta. Flávia Rita destaca, ainda, que intervenções pontuais para a clareza e correção podem ser feitas com objetivo de resultados melhores no concurso.

ROTINA DE ESTUDOS

Foco nas matérias

- O candidato deve dedicar maior tempo à leitura das leis secas e resolução de muitas provas anteriores, visando boa performance na prova objetiva;

- As disciplinas de Direito Penal e Direito Processual Penal precisam de mais atenção, por terem maior número e por serem as principais na peça prática;

Português

- Escrever textos antes do concursos e submetê-los à correção de um professor evita que problemas simples de caligrafia virem erro no dia da prova

Para os iniciantes

- A orientação é criar um plano emergencial de estudo, considerando o tempo que há até a aplicação da prova;

- Dividir o tempo entre exercitar o conhecimento já obtido e estudar conteúdos inéditos;

- Começar o tempo de estudo gradualmente, com 3 a 4 horas por dia, para criar o hábito;

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- O ideal é dedicar, ao menos, 5 horas por dia de estudos;

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