O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai abrir processo seletivo com 234.416 vagas em todo o país. Os profissionais vão trabalhar no Censo Demográfico de 2020. A remuneração varia de R$ 1,1 mil a R$ 4 mil.
A expectativa é que sejam publicados dois editais, sendo um específico para recenseadores, a princípio. As oportunidades serão destinadas a cargos de níveis médio e superior. A previsão é que o primeiro edital seja divulgado em agosto, ou seja, três meses antes do prazo limite, de novembro, estipulado na autorização de 6 de maio.
A seleção do IBGE, apesar de ser temporária, promete ser acirrada. Só para se ter uma ideia, o último processo seletivo atraiu mais de um milhão de candidatos. Por isso, é necessário estar muito bem preparado.
A dica da especialista em concursos Cláudia Jones é começar a estudar desde já olhando para as provas anteriores da instituição. Confira outras dicas da especialista:
1. Banca organizadora
O último concurso do IBGE (em 2017) teve como organizadora a Fundação Getúlio Vargas. No entanto, o último concurso para o Censo Agropecuário foi em 2010 e teve a Cesgranrio como banca, instituição que tem costume de organizar os certames do IBGE.
Seja a FGV ou a Cesgranrio, cada banca tem peculiaridades, mas não são extremamente complexas, ou seja, o formato é o mesmo: múltipla escolha e as duas tendem pela literalidade dos conteúdos, sem muitas interpretações, o que facilita os estudos do candidato.
2. Língua Portuguesa
Em relação a essas duas bancas, pode haver um diferencial na cobrança de Língua Portuguesa que se diferencia bastante de uma banca para a outra.
A FGV tende a ser mais rígida na cobrança dessa disciplina, enquanto a Cesgranrio vai pelo caminho da literalidade mesmo.
Mas, nada que um bom treino e conhecimento da banca não ajude. Organização e foco são primordiais para o sucesso do candidato. Por isso, o candidato deve acompanhar os concursos realizados pelas bancas para ver se houve alguma mudança de comportamento ou alguma novidade de cobrança.
3. Como organizar os estudos
O ideal é montar um cronograma, de acordo com a disponibilidade de tempo do candidato, para planejar de forma a distribuir todas as disciplinas pela semana.
Quando a banca for escolhida, basta direcionar os estudos para a banca indicada. Não podemos nos esquecer de que conteúdo adquirido é conhecimento ganho!
Outro detalhe muito importante é aliar teoria e prática: a cada tópico estudado, treinar por uma bateria de questões anteriores será fundamental, pois irá sedimentar o conhecimento do candidato. Não deixe para fazer questões só depois de ter estudado toda a programação. Mesclar será o grande diferencial.
Ao terminar todo o conteúdo teórico, verificar os pontos fracos e retomar esses pontos a fim de reforçar e, logo após, será hora de simular a prova, ou seja, montar simulados como se fosse a prova real e fazer no tempo de prova mesmo cronometrando para perceber como está a questão de controle de tempo. Aproveite e faça um cartão-resposta também. Dessa forma, o candidato poderá ajustar as dificuldades de controle de tempo na feitura da prova.
4. Conteúdo
Como os cargos são distintos, vale dar uma olhada no edital anterior e verificar o conteúdo direcionado para cada um. No entanto, boa parte dos cargos existem conteúdos comuns como Língua portuguesa, raciocínio Lógico, conhecimentos técnicos, entre outras .
Para o cargo de recenseador, de nível fundamental, que é o que oferecerá o maior número de vaga com 196 mil, deve registar o maior número de inscrições.
Na última seleção para o cargo, foram 60 questões objetivas cobrando os conteúdos de língua portuguesa, matemática, conhecimentos gerais ( aspectos relevantes da História e da Geografia do Brasil e seus reflexos na sociedade contemporânea) e conhecimentos técnicos que abordaram assuntos disponibilizados no documento do IBGE que foi anexado no próprio edital.
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