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Espírito Santo perde o posto de 2º maior produtor de petróleo e gás do país

Espírito Santo perde o posto de 2º maior produtor de petróleo e gás do país

Posição foi desbancada pelo Estado de São Paulo

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 01:51

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Plataforma P-66, da Petrobras. (Gabriel Ribeiro / Divulgação Petrobras)

Pela primeira vez na história, São Paulo fechou um ano como segundo maior produtor de petróleo e gás do país, desbancando o posto que até então era ocupado pelo Espírito Santo. De acordo com números da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Estado paulista encerrou 2017 com uma produção de aproximadamente 163 milhões de barris de óleo equivalente (boe=óleo + gás), 131 mil barris a mais que a produção capixaba.

Na produção média do ano, os dois Estados tiveram um volume muito próximo, sendo que em São Paulo a média de barris diários produzidos foi de 447,3 mil contra 446,9 mil do Espírito Santo.

A mudança de posições no ranking nacional deve-se sobretudo às descobertas do pré-sal na Bacia de Santos, que fizeram a produção paulista sair de cerca de 14 mil barris de petróleo por dia em 2010 para os quase 450 mil atuais. No último ano, por exemplo, a plataforma P-66 entrou em operação, contribuindo para incrementar os dados paulistas.

Atualmente, os campos de Lula e Sapinhoá, ambos na Bacia de Santos, são os que mais produzem no país. Na sequência aparecem os campos capixabas de Jubarte e Baleia Azul, localizados na Bacia de Campos, litoral Sul.

A primeira vez que a produção mensal de São Paulo foi superior a do Espírito Santo foi em julho de 2017. Depois disso, a produção paulista ficou à frente da capixaba outras três vezes. O último boletim da ANP, com dados de dezembro, aponta que em São Paulo a produção naquele mês, por meio de seis campos produtores, alcançou por dia 471 mil boes. Já no Espírito Santo foram produzidos nos 51 campos 440 mil barris.

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Por mais que os volumes produzidos entre os dois Estados sejam, por enquanto parecidos, São Paulo deve se consolidar cada vez mais como segundo maior produtor no ranking, aumentando a distância do Espírito Santo, que passa a ocupar a terceira posição. A troca de posições será reforçada conforme entrarem em operação as novas plataformas previstas para operarem na Bacia de Santos.

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