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Quiosque vende mil pastéis em um final de semana em Vitória

Quiosque vende mil pastéis em um final de semana em Vitória

Empreendedores da Capital também faturam com água de coco, sorvetes e aluguel de pranchas. No verão, o movimento aumenta consideravelmente

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 22:55

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Sônia e Renée Lauret comandam quiosque na Curva da Jurema que tem os pastéis e o arroz de polvo como estrelas. (Marcelo Prest | AG)

Com todas suas belezas e sabores, Vitória é um dos destinos preferidos dos turistas para curtir o verão no litoral capixaba. Com o maior movimento, é nesse período em que as vendas do quiosque de Sônia Maria e seu filho, Renée Lauret Cosmer, na Curva da Jurema, aumentam. Em um final de semana na alta temporada, eles chegam a vender mil pastéis, que são feitos na hora e são um sucesso há 40 anos.

O salgado é servido como entrada no “Kiosque do Alemão”, que foi fundado em 1978 e é especializado em frutos do mar. O sabor mais pedido, segundo eles, é o de camarão, que ainda leva palmito e queijo. “Em um final de semana de verão, são 70 kg de camarão apenas para os pastéis. Às vezes, dá 15h e não tem mais, tamanha a procura, que é o dobro do normal do resto do ano”, conta Sônia, que lembra que outro prato de sucesso é o arroz de polvo, que atrai vários turistas. “Tem gente que ouve falar e vem só pra experimentar. É um sucesso”.

Sônia e Renée são personagens da sétima e última reportagem da série “Os reis do verão”, que nesta semana mostra os empreendedores de sucesso na estação do calor na Capital. “Neste verão, o movimento foi alto de segunda a segunda, tivemos que dobrar a equipe para dar conta”, explica ele.

LAZER

Já o negócio da empresária Suzana Finamore também aproveita a onda do verão, literalmente. Com foco no esporte e lazer, ela aluga pranchas para a prática de Stand Up Paddle (SUP) há cerca de dez anos na Praia do Iate Clube, em Vitória. Na estação do calor, o movimento triplica, chegando a 60 saídas de prancha em um dia.

A treinadora Suzana Finamore aluga pranchas para a prática de stand up paddle (SUP), na praia do Iate Clube. (Marcelo Prest | AG)

“Nosso movimento já é bom, mas com os turistas, no verão cresce muito. De 20 aluguéis por dia, salta para 60 agora, algo extraordinário”, conta a instrutora, que lembra que todo o suporte para quem nunca praticou o esporte também é oferecido. “A gente dá toda instrução para os novatos, que é gratuita, além de nosso material ser de qualidade, com pranchas de ponta e rígidas que permitem que qualquer um consiga andar”, explica.

O segredo do sucesso, na avaliação de Suzana, é a própria beleza da Capital. “Aqui é uma enseada protegida dos ventos dos dois lados e é um lugar lindo, que encanta os turistas. Nesse ano, então, as águas estavam clarinhas, fazendo com que eles vissem os peixes enquanto remavam. É algo lindo”.

PARA REFRESCAR

Na Praia de Camburi, quem também é rei do verão é o vendedor de água de coco Arnaldo Silva Paiva, que trabalha por lá há 14 anos, próximo ao primeiro bolsão de estacionamento. Ele explica que o movimento na orla é bom o ano todo, uma vez que muitas pessoas praticam exercícios, mas nesta estação a melhora é considerável.

Na orla de Camburi, Arnaldo Silva Paiva vende água de coco, chegando a comercializar mil unidades por dia. (Marcelo Prest | AG)

“Em um dia bom, a gente vende uns mil cocos. Com os turistas, esse movimento cresce sim, mas eu também busco retribuir todo esse carinho com sorteios, de forma a agradecer os clientes que já viraram amigos”, conta.

A dez minutos dali, uma sorveteria em Jardim da Penha tem tradição de 43 anos pelo sabor caseiro e preço baixo. Trata-se da Kiabai, hoje comandada pela administradora Priscila Rodrigues Chiabai, de apenas 27 anos.

Em um dia quente de verão, são cerca de mil picolés vendidos, cerca do triplo de um dia normal. Priscila explica que os picolés e sorvetes são os queridinhos da lanchonete, em especial os sabores tradicionais, como coco, chocolate e morango. No entanto, tem uma receita própria que também faz sucesso: o sorvete de araçaúna, que é uma das maiores atrações da casa.

A sorveteria da família Chiabai, em Jardim da Penha, aposta no sabor caseiro e na tradição para atrair os clientes. (Carlos Alberto Silva | AG)

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“Como a produção é feita por nós mesmos, conseguimos manter um preço baixo, que atrai as pessoas, e a qualidade, que são os nossos diferenciais para esse sucesso até hoje”, acredita.

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