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Fábrica italiana recebe licença ambiental para se instalar no ES

Fábrica italiana recebe licença ambiental para se instalar no ES

Previsão é que construção da planta industrial da DDCHEM comece em dois meses e gere cerca de 180 empregos

Publicado em 22 de março de 2018 às 18:40

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Área na Serra onde a unidade industrial da Geofin vai operar. Por ano, a empresa produzirá cerca de 15 mil toneladas de resinas. (Geofin)

O grupo italiano Geofin recebeu nesta quinta-feira (22) o aval ambiental para instalação da fábrica de resinas da DDCHEM no município da Serra. A Licença Prévia (LP) do empreendimento, que será construído às margens da BR 101, nas proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal, foi emitida pela Secretaria de Meio Ambiente da Serra (Semma). 

Após a primeira licença, a previsão é de que as obras se iniciem dentro de dois meses, tendo em vista que ainda é necessária uma última licença, a de instalação, que libera o início da construção, essa de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento da Serra. O investimento para implantação da unidade no Espírito Santo é de R$ 50 milhões.

De acordo com o diretor da DDCHEM do Brasil, Lucas Chequer, para a etapa de obras, cerca de 100 vagas de emprego devem ser gerados nas áreas de construção civil, engenharia, arquitetura e tecnologia. Já quando a fábrica estiver em operação, a estimativa é de que cerca de 80 empregos diretos sejam criados, sobretudo para profissionais das áreas de química, administração, tecnologia e comercial.

Ele explica que a planta industrial será destinada à fabricação de resinas de especialidade, material químico que é utilizado na confecção de produtos como barcos, motores e tinta. A intenção da empresa é produzir cerca de 15 mil toneladas de resinas por ano, com foco em abastecer os mercados da América do Sul e América do Norte.

"É uma indústria igual a que temos na Itália, só que mais moderna do que a de lá, totalmente computadorizada. É um projeto pioneiro no Brasil e que, apesar de ser uma fábrica de material químico, não é poluente, não tem riscos de contaminação, nem emite ruídos e cheiros. É um investimento de grande porte e que vai contribuir muito para o desenvolvimento da Serra e do Estado", ressalta Chequer.

A expectativa do diretor é que a unidade fique pronta em 18 meses para o início das operações. Mas ele espera que a primeira etapa seja concluída já nos próximos seis meses. "A primeira fase é rápida, porque já temos o galpão pronto, faltam apenas reformas. Com essa parte pronta, já é possível dar início a alguns processos industrias e à instalação do escritório".

A maior parte do investimento de R$ 50 milhões será destinada à compra de equipamentos como reatores e maquinários industriais. Com a nova fábrica, a Geofin pretende faturar cerca de R$ 400 milhões por ano.

Em entrevista para A GAZETA em março do ano passado, o diretor do grupo, Dino Sprea, havia adiantando que a intenção é que a unidade capixaba seja mais produtiva que a de Verona, na Itália.

"A gente pretende desacelerar a produção na planta de Verona para aqui no Espírito Santo termos a parte mais produtiva, mas não serão plantas que competem entre si. Além de tudo, a planta da Itália já está quase saturada, por isso que resolvemos construir essa aqui. A italiana deve funcionar mais como local de pesquisa", disse à época.

O NEGÓCIO

Investimento

O grupo italiano Geofin pretender investir R$ 50 milhões na construção da fábrica de resinas da DDCHEM, na Serra.

Empregos

Serão 180 vagas de emprego abertas. Cerca 100 na etapa de construção e outras 80 diretos quando a unidade estiver em plena operação, o que é previsto para 2020.

Perfil

As resinas produzidas no Estado serão, em boa parte, exportadas. O material é utilizado na confecção de produtos como barcos, motores e tinta.

Licenças

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A Licença Prévia (LP) foi emitida pela Prefeitura da Serra e permite que o projeto avance. A última licença, a de instalação, deve ser emitida nos próximos dois meses, segundo a expectativa da empresa.

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