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Fusão de empresas de celulose vai ajudar o Estado a crescer

Fusão de empresas de celulose vai ajudar o Estado a crescer

Indústrias poderão se fortalecer num cenário de novos investimentos, diz presidente do BNDES

Publicado em 23 de março de 2018 às 00:42

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Fibria formará uma nova gigante de celulose. (Divulgação | Fibria)

A fusão entre a Fibria e a Suzano vai impactar a economia do Espírito Santo positivamente. Com essa união, a nova gigante de celulose fortalecerá o cenário industrial estadual, gerando mais investimentos e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Essa é a avaliação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, que esteve ontem no Estado em um evento na Federação das Indústrias (Findes). Para ele, “o risco que existe com a fusão é de o Espírito Santo ficar ainda mais rico”. Além disso, um dos maiores ganhos para o Estado está ligado à área de pesquisa e sustentabilidade.

Castro explicou ainda que a maior parte dos quase R$ 8,5 bilhões que o banco receberá com a conclusão do negócio já está tendo um destino específico. “Nós vamos nos dedicar cada vez mais não às empresas campeãs, que estão formadas, mas sim aos futuros gigantes anônimos que estão por aí escondidos. São eles que queremos estimular para que cresçam”, afirmou.

Com o fortalecimento das indústrias e a estabilização da economia, o presidente do BNDES afirma que o Estado tem o desafio de crescer entre 50% e 100% a mais que o PIB do país. “Enquanto falamos em uma taxa média de 3,5% ao ano para o Brasil, o Espírito Santo precisa crescer na faixa de 4,5% e 5% ao ano”, propôs.

CRESCIMENTO

Em 2016, o banco desembolsou R$ 830 milhões em investimento no Espírito Santo, mas, no ano passado, esse valor caiu para R$ 630 milhões. O presidente explicou que o motivo dessa queda é o fato de o país ainda estar “sofrendo da síndrome de baixo investimento”.

“Isso que aconteceu no ano passado é resultado da queda de 30% nos investimentos durante esse período de três anos de grande recessão em que o país esteve. Maior do que a queda da produção nacional (-8%)”, explicou Castro. Ainda de acordo com o presidente do BNDES, o país já está retomando e recuperando os investimentos.

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Castro também revelou, durante o evento, que o Governo do Estado fez um pedido de cerca de R$ 200 milhões em empréstimos para investir segurança pública neste ano.

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