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Hospital, loja de decoração e hotel de olho na área do aeroporto

Hospital, loja de decoração e hotel de olho na área do aeroporto

Empresas sondam prefeitura e Infraero com interesse em se instalar no sítio da Infraero, que é uma dos poucos espaços na Capital com grandes áreas para construção

Publicado em 28 de março de 2018 às 00:21

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De olho no maior fluxo de pessoas e na região valorizada, empresas capixabas e estrangeiras estão de olho na área do complexo aeroportuário de Vitória para se instalarem. Até o momento, uma loja de decoração, um hotel, um centro de convenções, e até um hospital de nove andares já sondaram a prefeitura da Capital e a Infraero com interesse em negócio.

De todas essas possibilidades, a loja de decoração e material de construção da multinacional francesa Leroy Merlin é a que está mais perto de virar realidade. O contrato entre a empresa e a Infraero foi assinado em 2015 e a Secretaria de Desenvolvimento da Cidade de Vitória (Sedec) já deu o primeiro aval para o projeto, que agora precisa passar por audiência pública para aprovação final.

"É o empreendimento que está mais avançado porque falta apenas a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), em audiência pública, para aprovação. Com isso resolvido, já poderão se iniciar as obras", explica a secretária da Sedec, Lenise Loureiro.

A estimativa é que a nova loja abra 400 postos de trabalho, sendo 200 empregos diretos e outros 200 indiretos. O investimento do grupo francês para levantar a obra é calculado em cerca de R$ 60 milhões, conforme A GAZETA antecipou em agosto do ano passado.

O projeto da marca é erguer no cruzamento da Avenida Adalberto Simão Nader com a Fernando Ferrari uma loja de 15,7 mil metros quadrados, com um pavimento e 362 vagas de estacionamento. O terreno alugado possui uma área total de 31,4 mil metros quadrados.

Outra sondagem foi de um grupo asiático para construir um hospital em uma área de cerca de 80 mil metros quadrados localizada entre a Avenida Norte Sul e a estação de tratamento de esgoto da Cesan (conhecida como penicão). A intenção é construir um hospital de nove andares.

"Eles nos procuraram e fizeram um consulta, para saber se aquela área pode receber um hospital, em função das proximidades com o aeroporto. Nós analisamos e vimos que naquele lote é possível fazer essa construção, já que o Plano Diretor Urbano (PDU) libera edificações com altura máxima de 19 metros para a região", comenta a secretária Lenise.

Segundo Lenise, após essa liberação preliminar, o grupo não manifestou novamente nenhum interesse em construir na área. Já a Infraero confirmou que foi procurada por um grupo empresarial interessado na implantação do negócio e que a proposta está sendo avaliada e passando por uma análise de viabilidade.

NÃO FOI PRA FRENTE

Também houve de interesse de uma rede hoteleira na construção de um hotel na área da Infraero, tendo em vista a maior demanda turística que o novo aeroporto trará para a região. Outra procura foi pela criação de um centro de convenções na área. 

Em fevereiro, uma reunião entre a Infraero e o Ministério dos Transportes realizada em Brasília chegou a discutir esses projetos, mas os detalhes das propostas bem como a viabilidade ou não da instalação não foram divulgadas.

Na opinião de Lenise, houve um desinteresse desses empresários. "O hotel e o centro de convenções chegaram a ter os projetos aprovados pela Sedec, mas houve um aparente desinteresse na continuidade do empreendimento por motivos que não chegaram a nós". 

Sem detalhar quais outros projetos estão de olho na área, o diretor comercial da Infraero, Marx Rodrigues, explica que a estatal está analisando várias possibilidades. "Estamos estudando diversas oportunidades de negócios para as áreas externas do aeroporto, contemplando segmentos variados. Esses projetos encontram-se em planejamento e análise interna de viabilidade".

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Para a secretária de Vitória, com o início das operações do novo aeroporto, a área irá se valorizar ainda mais. "Com a inauguração, a atratividade daquela região para os empresários vai crescer e nós projetamos que negócios venham para Vitória, gerando desenvolvimento, emprego e renda para os capixabas", ressalta.

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