As grandes montadoras têm alertado o presidente dos EUA, Donald Trump, que o aumento das tarifas sobre o aço e o alumínio vão elevar os preços de automóveis.
Em comunicado, a Honda classificou as tarifas como imprudentes e informou que o aumento elevará os preços dos produtos nacionais e importados, causando um encargo financeiro desnecessário para seus clientes.
Já a Ford explicou que, embora compre a maior parte dos materiais em solo americano, a medida poderia resultar em uma alta de preços das commodities domésticas. Isto, segundo a montadora, prejudicará a competitividade dos fabricantes americanos.
Em janeiro, a Ford já havia se pronunciado contra a medida, que, de acordo com a fabricante, traria impacto negativo nos ganhos da empresa já este ano.
Segundo a Toyota, as tarifas substanciais ao aço e ao alumínio afetarão não só as montadoras, como também os fornecedores do setor automotivo e os consumidores. A montadora japonesa informou que a decisão aumentará os custos de produção e, consequentemente, os preços dos veículos.
A Global Automakers, grupo comercial que representa as montadoras estrangeiras, comunicou que os investimentos destinados a novos produtos e fábricas serão canalizados para pagar o aumento dos preços do aço e do alumínio. Segundo o grupo, existem outras formas mais adequadas para auxiliar a indústria americana de aço e alumínio.
O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, minimizou o impacto para a indústria automotiva. Em entrevista ao canal CNBC, ele afirmou que o elevação das tarifas vai representar um aumento de apenas 0,5% no preço final em um carro médio no valor de US$ 35 mil (cerca de R$ 114 mil).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta