Com o país fora da recessão, o preço médio da cesta básica no país deve fechar 2018 com crescimento acima da inflação medida pelo IPCA, do IBGE, estima a consultoria GfK. A retomada teve início em dezembro último, quando o valor da cesta avançou para R$ 449,02, chegando a R$ 451,10 em janeiro deste ano. Um ano antes, custava R$ 479,64. Ao longo de 2017, a cesta básica ficou 7,1% mais barata. No Rio, essa queda foi ainda maior, de 12%, o que pode refletir a maior oferta de promoções no varejo fluminense, explica Marco Aurélio Lima, diretor da GfK.
Também o preço médio do Prato Feito Caseiro que mede a variação do tradicional PF, mas calculado com base em ingredientes comprados pelo consumidor em supermercados e preparados em casa ao longo do mês, composto de arroz, feijão, batata, tomate e carne recuou. No Brasil, o prato feito chegou a janeiro custando R$ 7,58, preço 8,5% mais barato que o de um ano antes. No Rio, recuou para R$ 5,97, queda de 10,2%.
O consumidor, no entanto, ainda tem baixa percepção da redução de preços nas prateleiras. Em 2017, apenas 6% das vendas com descontos fizeram o consumidor levar para casa algo que não planejava adquirir, segundo pesquisa da Nielsen. Mas cresceu o número de categorias em que o desconto ganhou relevância para alavancar as vendas. Em 72,1% das categorias que reduziram preços houve aumento de vendas. E 33,6% daquelas que fizeram promoção teriam registrado queda nas vendas sem a remarcação.
No Brasil, as vendas do setor supermercadista avançaram 4,3% em 2017, para R$ 353,2 bilhões, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a consultoria Nielsen, após ter ficado estável em 2016. No Rio, o faturamento bateu R$ 38,8 bilhões, queda de 1% em relação a 2016. A estabilidade só deve vir este ano.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta