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Confiança do consumidor recua em abril, mostra pesquisa da FGV

Confiança do consumidor recua em abril, mostra pesquisa da FGV

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 92,0 pontos em março para 89,4 pontos em abril

Publicado em 24 de abril de 2018 às 14:05

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Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses . (Pixabay)

A confiança do consumidor recuou 2,6 pontos em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 92,0 pontos em março para 89,4 pontos em abril. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice está 7,2 pontos superior.

"A queda da confiança em abril é uma devolução de mais da metade da alta do mês anterior. Consumidores de todas as classes de rendas se sentem menos otimistas em relação à situação econômica nos próximos meses, influenciados, em parte, pela redução das suas expectativas sobre o mercado de trabalho", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em abril, houve piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,3 pontos, para 76,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,5 pontos, para 99,0 pontos.

O componente que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes teve o maior impacto sobre o ICC de abril, com queda de 7,3 pontos, ao passar de 118,0 para 110,7 pontos.

O item que mede o grau de satisfação atual com a economia recuou 1,1 ponto, para 83,3 pontos, enquanto o componente que mede a situação financeira das famílias caiu 3,4 pontos, para 69,8 pontos.

Entre as quatro faixas de renda pesquisadas, a única que não registrou piora na confiança foi a que recebe entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 mensais. As famílias com menor poder aquisitivo, que ganham até R$ 2.100,00 mensais, tiveram o pior resultado, uma queda de 14,1 pontos na confiança. Para esses consumidores houve piora da satisfação sobre a situação financeira no momento e redução do otimismo em relação à economia, às finanças pessoais, intenção de compra de bens duráveis e emprego.

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A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.612 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 2 e 18 de abril.

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