A expansão do complexo portuário do Espírito Santo aumenta também as oportunidades de emprego. As obras de três grandes projetos vão criar 5,3 mil postos de trabalho entre o final deste ano e início de 2019.
O empreendimento de R$ 590 milhões da Imetame, em Aracruz, que recebeu aval de instalação nesta quinta-feira (19), prevê a contratação de 650 profissionais para atuar na construção do terminal, cujas obras estão previstas para começarem até o final do ano. A expectativa é de que sejam contratados pedreiros, engenheiros, eletricistas, encarregados, supervisores de obras, ajudantes, entre outros.
A empresa ainda não divulgou como será feito o processo seletivo para essas vagas, mas já adiantou que vai priorizar a mão de obra local. Geralmente, as contratações são feitas dois meses antes do início das obras.
Na fase da implantação, serão contratados muitos profissionais para as áreas de construção civil e mecânica. Aracruz é muito bem suprida de mão de obra profissional. Depois, será a vez que contratar operadores, que deverão ser treinados por nós. Como a Imetame motiva e prioriza os trabalhadores da região, nós iremos treiná-los, disse o proprietário da empresa, Etore Cavallieri.
Quando entrar em operação, o terminal da Imetame vai gerar 1,1 mil postos de trabalho.
Já o Porto Central, em Presidente Kennedy, vai criar 4,7 mil empregos durante as obras. A previsão é de que a construção do terminal seja iniciada em 2019 e as operações devem começar em 2022, com a geração de 2 mil empregos.
EXPANSÃO
Já Portocel, em Aracruz, prevê a ampliação do terminal de Barra do Riacho, com a construção de armazéns, pátios, retroáreas, novos berços, realização de dragagem, extensão do ramal ferroviário, entre outras intervenções. O projeto precisa da aprovação dos acionistas para ser executado. Ainda não há informações da mão de obra necessária.
Os três projetos portuários vão injetar mais de R$ 6 bilhões em investimentos no Espírito Santo nos próximos anos. Para especialistas e empresários, a concretização desses negócios irá minimizar um gargalo histórico na infraestrutura, fazendo com que o Estado ganhe mais competitividade.
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