> >
8 dicas para viajar com o dólar a quase 4 reais

8 dicas para viajar com o dólar a quase 4 reais

Na versão turismo, a moeda americana vem oscilando em torno dos 3,90 reais; veja dicas para adaptar o orçamento das férias

Publicado em 23 de maio de 2018 às 10:30

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Com mais tempo até a data da viagem ao exterior, é possível diluir um pouco o impacto das variações da moeda americana. (www.altoastral.com.br )

Na semana passada, entre os dias 15 e 18 de maio, o dólar ultrapassou o patamar dos 4 reais nas casas de câmbio pela primeira vez em mais de dois anos. A cotação baixou um pouco neste começo de semana, e a moeda americana fechou a terça-feira (22) valendo entre R$ 3,82 e R$ 3,85 nas casas de câmbio da cidade de São Paulo. Mas o dólar deve continuar caro para os turistas brasileiros nos próximos meses.

“O dólar está oscilando demais, e o cenário político, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, deve manter o valor alto”, afirmou Fernando Pavani, SEO da correspondente cambial online Bee Cambio.

De acordo com Pavani, quem já tem viagem ao exterior marcada para os próximos dois meses e ainda não comprou a cota de moeda estrangeira para levar “vai ter de pagar o preço, não tem muito jeito”.

Com mais tempo até a data da viagem ao exterior, é possível diluir um pouco o impacto das variações da moeda americana. Veja 8 dicas para tentar adaptar o orçamento.

1. Compre dólar (ou euro) aos poucos

Esta é a dica mais chata de seguir e mais certeira: comprar uma quantidade de moeda forte sempre que a cotação baixar um pouco. Assim, você dilui na média de um período a desvantagem das cotações mais altas. Exige atenção diária aos movimentos do dólar (ou do euro).

2. Barganhe

O site Melhor Câmbio permite pesquisar as cotações de 22 moedas em mais de 780 casas de câmbio de 200 cidades brasileiras - o que inclui o dólar americano, claro. Mas, além da pesquisa, você também pode barganhar: basta indicar ao site a quantia que deseja comprar em dólar e quanto quer pagar (até um valor mínimo por dólar indicado pela própria plataforma), e esperar que alguma casa de câmbio aceite a oferta. Clique aqui para testar a ferramenta.

3. Assine newsletters e alertas

Se ainda vai comprar a viagem (aéreo, hotel, aluguel de carro etc), crie alertas para receber ofertas de última hora e ser avisado quando os valores chegarem ao patamar que você pode pagar nos principais metabuscadores como Kayak e Skyscanner. A parte chata é que tem de fazer cadastro, decorar login e senha.

O Viagens na Web é um serviço que envia por Whatsapp alertas de promoções aéreas e permite pesquisar os menores preços de passagens apenas digitando no próprio Whatsapp o destino. Entre no site e clique no ícone Receba no Whatsapp à esquerda da página.

4. Fique de olho nas aéreas

No segundo semestre de 2015, quando o dólar estava em níveis similares aos atuais em relação ao real, a American Airlines manteve durante muitos meses, até o começo de 2016, um patamar de preços abaixo do mercado para voos aos Estados Unidos. No momento, a empresa não confirmou nenhuma promoção, nem câmbio congelado. Mas sempre vale ficar de olho - e acompanhar também o movimento da concorrência direta, a Delta.

5. Pesquise pacotes

Sim, os bons e velhos pacotes de viagem podem valer a pena mesmo que você seja o mais independente e descolado dos viajantes. Operadoras negociam em grandes volumes com companhias aéreas e hotéis e, por isso, conseguem melhores descontos. A CVC, por exemplo, lançou esta semana promoção de aéreo para a África do Sul, ida e volta, por a partir de US$ 290, mais taxas. Outra promoção prevê gratuidade no aéreo e hospedagem para criança de até 12 anos acompanhada de dois adultos pagantes nas viagens a Bariloche em quatro saídas em julho e agosto.

A Zarpo, que até há pouco era uma agência de venda de pernoites em hotéis "sofisticados", acaba de entrar no mercado de venda de bilhetes aéreos. A empresa afirma que consegue descontos de até 30%.

6. Flexibilize datas

Trabalhadores e estudantes comuns (ou seja, quase todo mundo) têm prazos muito limitados para viajar. Mas tente pesquisar, por exemplo, nas diferentes semanas de julho, ou tente, durante as férias, embarcar no meio da semana (e não na sexta-feira à noite). Levantamentos feitos por metabuscadores em geral indicam que passagens aéreas são mais baratas entre segunda e quarta-feira. As aéreas nunca confirmam, mas sempre vale pesquisar.

7. Evite o cartão de crédito

Em época de dólar instável, usar o cartão de crédito no exterior pode render uma desagradável surpresa no fechamento da fatura, caso a cotação da moeda americana suba demais. A época é de preferir o cartão pré-pago, com dólar pago antecipadamente e controle dos gastos. O IOF (imposto sobre operações financeiras) que você paga é o mesmo, 6,38%.

8. Reduza deslocamentos

Este vídeo pode te interessar

O pinga-pinga entre cidades encarece a viagem. Melhor é eleger uma base e fazer bate-voltas. Quanto mais tempo você fica num destino, mais barato ele se torna. Você entende melhor a cidade, usa o transporte público (e não táxi ou Uber), descobre restaurantes não turísticos e passeios gratuitos, ganha desconto na hospedagem. Aliás, sempre barganhe descontos ou upgrade na hospedagem por prazos mais longos. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais