O Espírito Santo continua com saldo positivo na geração de empregos. Em abril, o Estado gerou 2.765 postos formais a mais do que o número de demissões. Os setores de serviços, agropecuária e indústria da transformação tiveram os melhores desempenhos do mês.
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta-feira (18), mostram que no último mês foram abertas 26.460 vagas de emprego, enquanto 23.695 postos foram encerrados no Estado. Com o resultado, o Espírito Santo continuou a gerar mais empregos do que no mês anterior, já que em março o saldo foi 1.780 vagas.
Os setores de serviços (926), agropecuária (640), indústria da transformação (580), comércio (352), construção civil (174), extrativa mineral (65) e serviços industriais de utilidade pública (35) colaboraram com o crescimento do saldo de empregos no último mês. Apenas a administração pública teve saldo negativo (-7) em abril.
Já no acumulado do ano, o saldo foi de 9.981 vagas. Ao todo, mais de 109,5 mil trabalhadores ingressaram no mercado, enquanto quase 100,2 foram desligados de seus postos no mesmo período.
O resultado no acumulado dos últimos 12 meses também é positivo. Ao todo, foram criadas 304.421 e encerradas 299.173 postos, o que resultou num saldo positivo de 5.248 empregos neste período.
CENÁRIO NACIONAL
O Brasil encerrou o primeiro quadrimestre com a criação de 336.855 vagas formais. O dado foi divulgado na tarde desta sexta-feira (18), pelo Ministério do Trabalho. De acordo com os números do Caged, foram criados 115.898 empregos com carteira assinada no mês passado, resultado de 1.305.225 admissões e 1.189.327 demissões.
O relatório do Ministério do Trabalho nota que quadro também é otimista se avaliados os últimos 12 meses. Entre maio de 2017 e abril de 2018, a economia criou 283.118 postos de trabalho.
O dado apresentado pelo Caged mostra que os oito setores econômicos acompanhados pelo indicador apresentaram crescimento do nível de emprego em abril. O resultado, diz o ministério, reforça o quadro de otimismo para o emprego.
Entre os setores, o melhor desempenho foi nos serviços, que abriu 64.237 vagas. Os principais responsáveis pelo resultado setorial foram o comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos (16.461), transportes e comunicações (14.837) e serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação (11.495).
Em seguida, a indústria de transformação abriu 24.108 postos. O setor foi liderado pelo segmento químico e de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (8.763) e a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (7.820).
Entre os demais setores, estão a construção civil (14.394), comércio (9.287), agropecuária (1.591), administração pública (980), extrativa mineral (720) e serviços industriais de utilidade pública (581).
SALÁRIO MÉDIO
Os salários dos trabalhadores contratados com carteira assinada no mês de abril subiram 1,22% na comparação com o observado em março. Segundo dados do Caged, o valor médio ficou em R$ 1.532,73 no mês passado, R$ 18,47 a mais do que no mês anterior.
O salário dos demitidos também subiu: cresceu 1,5% ante março, para R$ 1.688,34. Por região, o dado divulgado pelo Ministério do Trabalho indica que as cinco regiões do país apresentaram saldo de emprego positivo. O Sudeste liderou com 78.074 novas vagas de trabalho.
Em seguida, apareceram o Centro-oeste (15.769), Sul (13.298), Nordeste (4.447) e Norte (4.310). Por Estado, 22 tiveram saldo positivo no emprego.
Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Por outro lado, Alagoas, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Norte destruíram empregos no mês passado.
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