Caso a greve dos caminhoneiros não termine nos próximos dias, prateleiras de farmácias podem começar a ficar vazias no ES. Segundo o diretor do Sindicato dos Proprietários de Farmácias do Espírito Santo, Manoel Viguini, o desabastecimento pode começar em dois ou três dias.
A maioria das farmácias recebe remédios diariamente. Por isso, a probabilidade de faltar é alta. Só não há desabastecimento ainda, pois a maioria das farmácias tem um estoque grande, afirma Manoel.
O representante do sindicato explica que, quando estão cheios, os caminhões carregados com remédios, que vêm do Rio de Janeiro, conseguem passar pelos bloqueios armados nas estradas.
No entanto, na volta, já vazios, eles acabam retidos e não conseguem se reabastecer. "A mercadoria sai do Rio pra Vitória. No meio do caminho, já tem muita dificuldade de chegar. Quando consegue, não consegue retornar à base. Quando está cheio, algumas barreiras liberam. Mas com o carro vazio, não conseguem voltar para buscar mais", diz.
Manoel acredita que a falta de remédios poderá ser sentida principalmente por aquelas pessoas que fazem uso contínuo e que não têm como substituir a medicação que precisam. "O problema é maior para os medicamentos contra o diabetes, ou problemas psiquiátricos. Eles não têm substitutos. Se houver falta, vai causar prejuízo para a pessoa, afirma.
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