Petroleiros de pelo menos 20 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos responsável por cerca de metade da produção de petróleo do Brasil aderiram a uma greve de 72 horas que atinge também refinarias e terminais desde o início do dia, informaram sindicatos.
Petroleiros afirmaram que a greve não deve trazer riscos para o abastecimento do país e que têm a responsabilidade de atender às necessidades básicas da população. Em nota, a Petrobras informou que foram registradas paralisações pontuais em algumas unidades operacionais. Equipes de contingência estão atuando onde necessário e não há impacto na produção, afirmou a empresa.
Além disso, as refinarias da empresa estão com tanques cheios, após a paralisação de caminhoneiros nos últimos dias, afirmou o diretor-executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da Petrobras, Nelson Silva, em um evento em São Paulo.
O movimento ocorre apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) na véspera ter declarado que a greve dos petroleiros é ilegal. Foi estipulada multa diária de 500 mil reais pelo descumprimento da decisão.
Em nota, sobre a decisão da Justiça, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, afirmou que a categoria não se intimidará.
A greve nacional tem como objetivo uma redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. Também é contra a privatização da Petrobras e busca a saída do presidente da petroleira Pedro Parente, segundo sindicatos.
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