Pelo segundo mês seguido, a caderneta de poupança voltou a ter mais depósitos do que saques. Segundo o Banco Central, a captação foi de R$ 1,2 bilhão em abril. É o melhor desempenho para o mês desde 2013.
No primeiro bimestre, a caderneta de poupança perdeu R$ 5,9 bilhões. Normalmente, as famílias recorrem às economias feitas para pagar as contas de início do ano como impostos, material escolar e gastos com as férias. Mesmo com o resultado positivo de março e abril, a aplicação mais popular ainda acumula uma saída líquida de R$ 694 milhões no acumulado do ano.
Com a queda dos juros e a inflação baixa, a poupança volta procurada por pequenos poupadores, que não têm acesso às baixas taxas de administração em fundos de investimento como os grandes aplicadores. O fato de não incidir imposto de renda nas aplicações da poupança também ajuda.
Atualmente, o brasileiro guarda R$ 735,4 bilhões na poupança. Somente no mês passado, os bancos pagaram R$ 2,8 bilhões de rendimentos sobre esses recursos. Depósitos rendem 0,37155 ao mês. Apenas os aportes feitos antes da mudança da lei pelo governo Dilma Rousseff crescem a uma taxa de 0,5% ao mês. Esse rendimento maior é apenas para os recursos aplicados até 03 de maio de 2012 e que não foram sacados até hoje.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta