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ANTT e caminhoneiros se reúnem para discutir mudanças no frete

ANTT e caminhoneiros se reúnem para discutir mudanças no frete

Governo voltou atrás após nova lista de preços

Publicado em 8 de junho de 2018 às 14:01

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Caminhoneiros parados em Viana durante a greve. (SECUNDO REZENDE/ZOOM FILMES - 29/05/2018)

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está reunida com representantes de entidades de caminhoneiros para discutir mudanças no tabelamento de frete. Participam do encontro integrantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens (Sindicam-SP), Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac-RS) e da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral (Fetrabens). Também estão presentes motoristas autônomos e Wallace Ladim. Ele aparece na lista de pessoas físicas investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por supostas ameaças a caminhoneiros durante a greve.

O ministro dos Transportes, Valter Casimiro, não participa da reunião. Casimiro voltou atrás no fim da noite de quinta-feira, logo depois do anúncio da nova tabela de frete mínimo, que reduzia o custo dos carretos em 20% em média. Em um vídeo gravado durante a reunião com um grupo de caminhoneiros, o ministro informou que o documento, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, seria revogado. Assim, voltaria a valer primeira tabela, editada em 30 de maio e que resultou no travamento do transporte de carga por causa do aumento do custo.

Os caminhoneiros não gostaram da inclusão na lista de exceções da nova tabela de frete mínimo caminhões de grande porte, que precisam da autorização especial para transportar produtos agrícolas. Casimiro admitiu à categoria que a tabela, elaborada pela ANTT, tem problemas e assumiu o compromisso de vetar o documento, depois de conversas com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

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Depois do vai e vem, interlocutores do Planalto dizem que a ANTT vai ouvir novamente todos os envolvidos, inclusive representantes do setor produtivo para anunciar uma tabela definitiva. Segundo essas fontes, o governo recuou diante da reação dos caminhoneiros, que ameaçaram uma nova paralisação.

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