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Banco Central vê PIB menor em 2018 e reduz projeção para 1,6%

Banco Central vê PIB menor em 2018 e reduz projeção para 1,6%

Antes, a autoridade monetária esperava um crescimento de 2,6% na atividade econômica; o Relatório Trimestral de Inflação aponta ainda que a variação de preços este ano deve ficar em 4,2%

Publicado em 28 de junho de 2018 às 12:31

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Banco Central vê PIB menor em 2018 e reduz projeção para 1,6%. (Reprodução internet)

Na esteira da piora das condições financeiras no Brasil e da greve dos caminhoneiros do fim de maio, o Banco Central reduziu sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,6% para 1,6%. O novo porcentual consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, 28.

Banco Central manteve sua estimativa de inflação para 2018 no cenário de referência, que utiliza câmbio e juros constantes para o horizonte de projeções. Segundo o RTI este cenário indica um IPCA de 4,2% para este ano. O porcentual é o mesmo verificado na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que saiu na terça-feira, 26. No RTI divulgado em março, o BC projetava 3,6% pelo cenário de referência neste ano.

Para 2019, o cenário de referência indica que o IPCA ficará em 4,1%, porcentual também igual ao visto na ata. No RTI de março, a projeção era de 4,0%. Já a projeção para o IPCA de 2020, pelo cenário de referência, também está em 4,1%, conforme o RTI divulgado hoje. No relatório anterior, de março, o porcentual calculado era de 4,1%.

É mais provável que a inflação de 2018, 2019 e 2020 fique fora da margem aceitável por ser inferior ao piso que superior ao teto, segundo avaliação do BC. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC em 2018 é de 4,5%, sendo que há margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (taxa de 3,0% a 6,0%).

O documento mostra que a probabilidade de o IPCA terminar 2018 abaixo do piso da meta - de 3% - aumentou de 2% calculados em março para 8% atualmente. Já a probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta - de 6% - caiu expressivamente de 24% há três meses para 2% em junho.

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Nos cálculos do cenário de referência, o BC considerou uma Selic de 6,50% ao ano e um dólar a R$ 3,70.

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