Dezesseis empresas de todo o mundo vão participar nesta quinta-feira da 4ª rodada de leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP), quando serão licitados quatro blocos do pré-sal. O número de empresas confirma a forte expectativa em torno da disputa, já que se acredita que as áreas tenham, pelo menos, cinco bilhões de barris de petróleo. A estimativa é que, caso todas as áreas sejam forem arrematadas, a União terá uma arrecadação de R$ 3,2 bilhões em bônus de assinatura.
Como será pelo regime de partilha, a União garante o recebimento futuro de uma parcela da receita (óleo/lucro) da futura produção. Esta parcela que será da União é determinante para a escolha do vencedor dos blocos.
As maiores empresas petrolíferas do mundo estão inscritas para participar do leilão, no qual serão ofertados três blocos na Bacia de Santos - Uirapuru e Três Marias - e a área de Dois Irmãos e Itaimbezinho, na Bacia de Campos, todos no pré-sal.
O Uirapuru será o bloco mais cobiçado: é o maior bônus, de R$ 2,65 bilhões. Também é o maior percentual de óleo/lucro mínimo exigido, que é de 22,18%. A estimativa é que este bloco tenha um potencial de petróleo recuperável que varia entre dois bilhões a três bilhões de barris, considerando um fator de recuperação quanto que é possível retirar do petróleo existente no subsolo com as tecnologias disponíveis da ordem de 30%.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta