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Preço da gasolina está mais alto do que antes da greve, diz pesquisa

Preço da gasolina está mais alto do que antes da greve, diz pesquisa

Após disparar durante paralisação, custo do combustível permanece estável

Publicado em 11 de junho de 2018 às 16:43

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Posto de gasolina: abastecimento de veículos é monitorado no governo estadual. (Arquivo / A Gazeta)

O preço da gasolina disparou durante a greve dos caminhoneiros, mas o fim da paralisação não trouxe alívio para o bolso do consumidor. O preço médio do combustível ficou estável no país na última semana. É o que revela um levantamento do Núcleo de Dados do GLOBO com base em preços coletados em mais de 5 mil postos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

De 3 a 9 de junho, a redução nas bombas foi de apenas 0,2%, de R$ 4,614 para R$ 4,603 por litro, frente à semana anterior, de 27 de maio a 2 de junho. Vale registrar, no entanto, que o número de postos pesquisados pela ANP diminuiu durante a greve.

Se comparada à última medição feita antes do início das paralisações dos caminhoneiros - na semana de 13 a 19 de maio -, o preço médio da gasolina no país subiu 7%. No mesmo período, no entanto, a gasolina vendida pelas refinarias às distribuidoras caiu, em média, 1,5%, de acordo com os valores disponibilizados pela Petrobras.

A maior alta entre as semanas anterior e posterior à greve foi registrada em Goiás e no Distrito Federal, de 11%. Roraima foi o único estado em que houve redução, de apenas 1%.

Principal reivindicação dos grevistas, o preço médio do diesel no país, por sua vez, teve queda, de acordo com o levantamento da ANP. A redução foi de R$ 0,34 em relação à semana passada e de R$ 0,10 à anterior à greve. Em acordo com os caminhoneiros, o governo federal determinou na semana passada que o desconto de R$ 0,46 no preço do diesel nas refinarias seja repassado imediatamente aos consumidores.

ACRE, RIO E MINAS LIDERAM RANKING DE PREÇOS

Na semana passada, os valores mais altos da gasolina foram registrados no Acre, Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No estado da Região Norte o litro da gasolina chegou, em média, a R$ 5,038. O menor preço, por sua vez, foi contabilizado nos postos do Amapá, onde a média ficou em R$ 4,19 na semana passada.

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No estado do Rio, a gasolina comum subiu 0,3% em comparação à semana imediatamente anterior, e registrou alta de 5% em relação ao período que antecedeu a greve dos caminhoneiros. Das 32 cidades pesquisadas, os maiores preços médios foram encontrados nos postos de Cabo Frio, Angra dos Reis e Saquarema. Em todas, a média ultrapassou os R$ 5,10. Apenas em Santo Antonio de Pádua o custo com a gasolina caiu após a greve, de R$ 4,90 para R$ 4,87. Junto com Itaboraí, Três Rios e Nilópolis, a cidade tem os preços mais baixos.

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