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Cooperativas apoiam combate a desigualdades

Cooperativas apoiam combate a desigualdades

Painel Cooperar 2018 debateu a importância da atividade na economia e na sociedade

Publicado em 21 de julho de 2018 às 02:17

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Painel Cooperar 2018, no auditório da Rede Gazeta, destacou força do cooperativismo. (Guilherme Ferrari)

Produzir e distribuir riquezas entre as pessoas que fazem parte do negócio. É baseado nesse princípio que as cooperativas estão ajudando a combater as desigualdades da população.

O cooperativismo permite que pessoas se organizem em diversos arranjos produtivos existentes na sociedade para que possam colocar o seu trabalho e atividades diretamente à disposição da população.

“Ele transforma o negócio em uma forma de interação espontânea entre a sociedade, livre dos intermediadores, como uma forma de contato direto e mais humano”, explicou o presidente da Central Nacional Unimed (CNU), Alexandre Ruschi, durante o debate do Painel Cooperar 2018, realizado sexta (20) por A GAZETA.

Também presente no painel, o superintendente do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil no Estado (OCB-ES), Carlos André Santos, afirmou que os modelos de cooperativismo possibilitam mais do que equidade.

“Na agropecuária, por exemplo, os cooperados, além de ganharem qualidade e escala, a partir do trabalho realizado coletivamente, também conseguem ter acesso a assistência técnica, consultorias específicas para a área em que atuam e, com isso, prosperarem”, comentou.

Carlos André ainda destacou o trabalho que as cooperativas capixabas já fornecem e realizam para a sociedade. “Hoje, 65% do transporte escolar da rede pública, 75% dos atendimentos de urgência e emergência na saúde suplementar de hospitais e 60% da industrialização do leite formalmente produzido no Estado, vem de nossas cooperativas.”

ACESSO

Um dos mecanismos para reduzir a desigualdade é dar condições de acesso à população. Segundo o jornalista Caco Barcelos, que palestrou no evento, a desigualdade está na raiz dos problemas nacionais e, por isso, é preciso criar condições para que a mudança ocorra e as diferenças existentes entre as classes sociais sejam reduzida. “Uma dessas formas é por meio da cooperação, pela ajuda mútua”, afirmou o idealizador do Profissão Repórter, da TV Globo.

Cleto Venturim, presidente do Sicoob Sul-Serrano, revelou que ainda há bairros na Grande Vitória que não contam com agências bancárias de nenhuma instituição financeira.

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“Estamos com demandas como a de Nova Rosa da Penha. O bairro da Serra tem 27 mil habitantes e não tem nenhuma agência e os moradores nos pedem por uma. Mas, o Sicoob precisa se adaptar as necessidades do local e, para isso, é preciso nos reinventarmos para que possamos ofertar serviços direcionados à essas pessoas”.

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