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Desafios tecnológicos rondam os 100 anos do Sindicato dos Estivadores

Desafios tecnológicos rondam os 100 anos do Sindicato dos Estivadores

Categoria de trabalhadores que atua nos portos lidam diariamente com novidades tecnológicas, o que demanda constante atualização dos profissionais

Publicado em 19 de julho de 2018 às 18:09

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Rebocadores trabalhando no porto. (Vitor Jubini)

Todos os dias, dezenas de cargas entram e saem nos portos capixabas. Para que esses contêineres embarquem ou desembarquem dos navios, é preciso de trabalhadores portuários, os estivadores. Às vésperas de completar um século de existência, nesta sexta-feira (20), o Sindicato dos Estivadores do Espírito Santo enfrenta o desafio de acompanhar o desenvolvimento tecnológico que envolve o setor em que atua.

"Diariamente, chegam novas tecnologias nos navios e é preciso ter condições para formar os profissionais e se adaptar a elas. Porém, ainda não temos a mesma velocidade de criação de treinamentos para acompanhar a evolução tecnológica", revelou o presidente do sindicato, José Adilson Pereira. Isso demanda desses profissionais constantes atualizações das atividades.

O sindicato criado em 20 de julho de 1918 iniciou com cerca de 200 associados. Hoje, já são mais de 1,1 mil trabalhadores, sendo que 700 estão na ativa e os demais aposentados. Entre os princípios mantidos há 100 anos, está o de colaboração mútua entre os trabalhadores.

"O primeiro grupo de estivadores era composto por trabalhadores que estavam na faixa do cais, ex-escravos sem espaço para trabalhar, imigrantes italianos e ex-marítimos, que por causa da revolução tecnológica acabaram ficando no porto", explicou.

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Apesar dos desafios tecnológicos que rondam a categoria, o sindicato ainda não sofreu impactos de outras transformações na área do trabalho. Segundo a presidência do sindicato, a reforma Trabalhista, que entrou em vigor no final do ano passado e alterou a obrigatoriedade da contribuição sindical, ainda não alterou o número de associados, que ainda se mantém estável.

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