O governador do Estado, Paulo Hartung, durante o Seminário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana realizado na Federação das Indústrias na manhã desta sexta-feira (13), relembrou que em 2016, na sede do governo, a Vale defendia que a contrapartida da renovação antecipada da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) fosse feito no Estado. Ou seja, que o valor da renovação fosse investido em solo capixaba, inclusive na ampliação do ramal da ferrovia.
Hartung ainda afirmou que o Estado também precisa desfrutar da parte positiva de a empresa estar instalada em solo capixaba, por meio dos investimentos no modal ferroviário estadual.
Há pouco menos de um ano e meio, em coletiva de imprensa no Palácio Anchieta, o então presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a companhia tinha interesse de fazer a ferrovia entre Presidente Kennedy e Vitória. Naquele dia 19 de dezembro de 2016, a empresa havia anunciado que o acordo com o governo federal para antecipação da concessão seria concluído no início de 2017.
Feita essa renovação, tendo estabelecidos os termos dessa renovação, a Vale quer demonstrar o interesse em discutir profundamente a sua participação na extensão da ferrovia para que essa chegue até Presidente Kennedy, abrindo um novo vetor de desenvolvimento e logístico para o Espírito Santo, disse Ferreira em 2016.
Além disso, o representante da Vale informou que a empresa tinha definido o valor que poderia pagar pelo trecho Vitória-Minas por meio do Programa de Parceria de Investimento (PPI). E que, dois meses antes desse anúncio, a empresa já havia enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ATT) uma carta de intenções para a renovação da concessão.
Há quase duas semanas, quando o governo federal anunciou que a contrapartida para a renovação da concessão seria o investimento para a construção de uma ferrovia no Centro-Oeste, a mineradora não se pronuncia publicamente sobre proposta.
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