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Eles eram apenas empregados, mas agora são os donos

Eles eram apenas empregados, mas agora são os donos

Conheça alguns casos onde comprar a empresa onde trabalha virou opção para empreender

Publicado em 11 de agosto de 2018 às 22:44

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Antônio Geraldo Perovano é hoje dono de empresa onde começou a trabalhar, como office boy, quando tinha apenas 15 anos. (Marcelo Prest)

Glayci de Oliveira começou a trabalhar aos 16 anos como auxiliar de contabilidade. Mais de 30 anos depois, ela comprou o escritório onde começou a sua carreira profissional. “Fiz faculdade e trabalhei por sete anos nesse local. Construí minha carreira em grandes corporações até que a proprietária do escritório quis mudar de ramo e vender o negócio para mim. Não pensava em ser dona de uma empresa, pois ganhava bem e já estava consolidada no mercado. Como o mundo dá voltas, acredito ser muito importante firmar bons relacionamentos e deixar as portas abertas. Essa atitude foi determinante para assumir esse novo desafio há um ano e sete meses”, comenta.

Trajetória parecida é a do empresário Antônio Geraldo Perovano que aos 15 anos atuava como office boy em uma empresa de inseticidas. Depois de chegar a maioridade, ele comprou um dos setores da companhia e, mais tarde, incrementou os negócios adicionando outros serviços. A firma até mudou de nome.

“Hoje, um dos meus antigos chefes é meu funcionário. Recentemente, ele passou a ter um pequeno percentual na sociedade. Nunca deixei de acreditar no meu potencial e no meu futuro. É preciso muita dedicação”, resume.

Segundo a psicóloga Martha Zouain, esses convites acontecem para profissionais que são incansáveis na busca por inovação e sustentabilidade. “Cada vez mais desejado pelo mercado, esse perfil pode ser desenvolvido. Acreditar nisso pode alavancar a carreira. Mas é preciso desenvolver atitude mental que o direcione adequadamente para essa direção”, diz.

Para o professor de empreendedorismo da Faesa Henrique Hamerski, assumir a posição de dono é vantajoso porque o profissional já conhece o mercado, o negócio e a equipe. “É processo de maturidade. É preciso entender que será necessário desenvolver outras competências como liderança e planejamento”, comenta.

Outro exemplo é do empresário Marcus Cappi. Ele sempre buscou construiu uma história de amizade com os patrões. E foi por conta disso que ele se tornou sócio em uma empresa de transporte de máquinas.

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“Sempre tive o pensamento de não ficar mais do que cinco anos numa mesma empresa. Com isso, conquistei muita experiência. Escolher as pessoas certas são fundamentais para tomar decisões”, destaca. Além da empresa de transporte, há um ano e meio, Cappi se associou a outra antiga chefe em uma clínica de tratamento psiquiátrico e dependência química.

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