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Espírito Santo é o 4º Estado mais eficiente em gasto público

Espírito Santo é o 4º Estado mais eficiente em gasto público

Levantamento traz entes que entregam mais saúde, educação e segurança com menos recursos

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 00:41

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Junto com Pernambuco, o Espírito Santo ocupa o quarto lugar no ranking dos Estados que entregam mais resultados em saúde, educação, infraestrutura e segurança à população utilizando menor volume de recursos públicos. O dado é resultado de um levantamento feito pelo jornal “Folha de S. Paulo” através da utilização de uma ferramenta inédita.

O REE-F (Ranking de Eficiência dos Estados - Folha) é quantificar o cumprimento, por parte dos governos estaduais, de funções básicas e previstas em lei, segundo seus recursos financeiros. Aparecem mais bem posicionados os Estados que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.

Quantidade de alunos matriculados é um dos itens avaliados pela pesquisa. (Sedu/divulgação)

A ferramenta considera 17 variáveis agrupadas em seis componentes para calcular a eficiência nas gestões, detalhando a situação das finanças de cada Estado. Em uma escala de 0 a 1, os que ultrapassam a marca dos 0,5 são considerados eficientes.

No ranking geral, a nota do Espírito Santo foi 0,517, ficando atrás apenas de Santa Catarina (0,635), São Paulo ( 0,574) e Paraná (0,533).

A nota mais alta foi obtida na área de finanças, com 0,694. Em seguida, aparecem segurança, com 0,612; infraestrutura, com 0,570; e educação, com 0,569. Já a receita per capita está abaixo do índice de eficiência, com 0,277, assim como saúde, que obteve 0,499.

RESULTADOS

 

A partir do cruzamento, o REE-F mostra que os Estados que mantêm ou que ampliaram sua base industrial e de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes. Já os que têm a agricultura, a administração pública e os repasses da União como principais fontes de receita se saem pior.

 

Além de mostrar correlação com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o REE-F revela que altas taxas de mortalidade infantil e homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um Estado. E que aqueles que possuem receita per capita maior não são necessariamente os com melhor desempenho.

Com informações da Folha de S. Paulo.

 

AVALIAÇÕES

Nota geral do Estado: 0,517

Notas por área

 

Finanças: 0,694

Segurança: 0,612

Infraestrutura: 0,570

Educação: 0,569

Saúde: 0,499

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Receita per capta: 0,277

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