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Gasolina vendida nas refinarias está mais cara a partir desta quinta

Gasolina vendida nas refinarias está mais cara a partir desta quinta

O aumento obedece à política de preços da Petrobras para a gasolina e o diesel comercializados com as distribuidoras e que "tem como base o preço de paridade, formado pelas cotações internacionais"

Publicado em 30 de agosto de 2018 às 11:23

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De acordo com a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. (Divulgação)

O preço do litro da gasolina vendida nas refinarias aumenta nesta quinta-feira (30) de R$ 2,0829 para R$ 2,1079. Já o preço do diesel permanece estável em R$ 2,0316. O aumento obedece à política de preços da Petrobras para a gasolina e o diesel comercializados com as distribuidoras e que "tem como base o preço de paridade, formado pelas cotações internacionais".

De acordo com a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. A Petrobras informa ainda que a gasolina e o diesel comercializados com as distribuidoras diferem dos produtos no posto de combustíveis.

“São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis”.

A empresa explica também, em seu site, que “os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A e até 9% para o diesel A”.

No Espírito Santo, motoristas já sentem no bolso a diferença. Paulo Vitor Vieira, de 19 anos e estudante da Ufes, disse que procura alternativas. "Tenho andado mais de bicicleta, coisa que eu tinha parado de fazer desde que eu tinha tirado a carteira de motorista, mas agora com o aumento de combustível não tem dado, realmente", disse.

Paulo Vitor Vieira, 19, estudante da Ufes. (Rafael Monteiro de Barros | CBN Vitória)

Para Bernardo Moraes Fonseca, de 21 anos, também tem sido complicado. "Um absurdo.Estamos recebendo praticamente só para colocar gasolina no veículo. Antes pagávamos a metade do que pagamos hoje por um litro. Tá difícil. Até na moto que é uma opção mais barata está saindo caro. Então vamos ver onde vai chegar isso aí".

Bernardo Moraes Fonseca, 21 anos, motorista. (Rafael Monteiro de Barros | CBN Vitória)


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