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Brasil tem 3,6 fraudes com cartão de crédito por minuto na internet

Brasil tem 3,6 fraudes com cartão de crédito por minuto na internet

Até agosto houve 920 mil golpes para roubar dados de consumidores

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 14:42

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Os dados foram divulgados pelo laboratório de cibersegurança da Psafe, empresa que coleta e gera dados a partir de uma base de 20 milhões de computadores. (Pixabay)

O número de fraudes envolvendo pagamento com cartões de crédito disparou no país. Só entre janeiro e agosto deste ano, foram detectados 920 mil golpes na internet com o objetivo de roubar dados financeiros de consumidores para clonar cartões de crédito – são 3,6 fraudes por minuto, como antecipou a "Folha de S. Paulo".

Os dados foram divulgados pelo laboratório de cibersegurança da Psafe, empresa que coleta e gera dados a partir de uma base de 20 milhões de computadores. Apesar de não haver uma comparação com anos anteriores, já que esses dados só começaram a ser coletados em setembro de 2017, especialistas do setor, bancos e a própria polícia reconhecem que esse número está em franco crescimento.

Além das fraudes cibernéticas, que provocam prejuízos e transtornos para os donos dos cartões, também vêm crescendo os golpes nos quais as vítimas são induzidas pelos criminosos, em geral por contatos telefônicos, a liberar seus dados e, às vezes, entregar os próprios cartões.

Segundo as autoridades, para cometer os golpes, os criminosos exploram principalmente fragilidades dentro do varejo e do sistema de compra via cartão de crédito no Brasil. Uma dessas carências estaria no modelo de autenticações para compras em lojas virtuais, que geralmente não pede mais do que o código de segurança, prazo de validade e número do cartão, além de CPF e nome do comprador.

De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), os bancos e operadoras de cartão de crédito não costumam ligar para os clientes, nem enviar mensagens pedindo que os clientes atualizem informações. O Idec orienta que o correntista não forneça senhas ou códigos de acesso ou de validação para transações digitais (como chave de segurança e token). Também é importante não acessar links e sites com orientação de pessoas que entram em contato pelo telefone ou e-mail. Se entrarem em contato com você por meio desses canais, desconfie.

Também não é aconselhável clicar em nenhum tipo de link enviado por SMS ou por e-mail como se fossem do banco. Há casos de usuários que são redirecionados a uma página falsa, muito parecida com a do site oficial do banco, contribuindo para confundir o consumidor.

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Caso esteja em dúvida sobre a autenticidade da mensagem, ligue para o seu banco e confirme se o pedido de atualização procede e se é seguro.

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