O diretor de desenvolvimento corporativo do Uber, Cameron Poetzscher, foi punido depois que uma investigação mostrou que ele costumava fazer comentários sugestivos de cunho sexual sobre outros colegas de trabalho, segundo reportagem do Wall Street Journal desta quarta-feira (26), citando fontes próximas ao processo.
Quando as provas da investigação feita por um escritório de advocacia externo, o Perkins Coie, foram apresentadas em um painel interno, alguns membros desse painel defenderam que ele fosse demitido, segundo fones, diz o WSJ.
O Uber informou, por meio de nota, que nunca houve a recomendação do conselho externo de demitir Poetzscher. Ele esteve à frente de grandes negociações envolvendo o Uber, como a venda de uma fatia da companhia para o grupo de telecomunicações japonês SoftBank.
Em novembro, a companhia já havia feito um alerta formal a Poetzscher, reduziu o bônus anual do executivo e exigiu que ele fizesse um treinamento de sensibilidade, informa a reportagem.
Poetzscher, que continua trabalhando para a companhia, disse em nota ao WSJ que foi devidamente punido pelo Uber.
Procurados, o Uber e Poetzscher não responderam de imediato o pedido da Reuters para comentar o ocorrido.
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