O WhatsApp tem 1,2 bilhão de usuários mensais em todo o mundo, dos quais 120 milhões estão no Brasil. Desde janeiro, a plataforma vem sendo adotada como Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) de diversas empresas. A versão business do aplicativo, lançada em janeiro no Brasil, permite aos empreendedores separar clientes e fornecedores em grupos distintos, agendar mensagens e criar respostas automáticas, tudo por um número telefônico do próprio aplicativo e não de uma operadora. A ferramenta expandiu a atuação da empresa em países como EUA, Suécia e Itália. Segundo dados do WhatsApp, pelo menos três milhões de usuários no Brasil já utilizam a versão business.
Mas os que recorrem a serviços e atendimento por esse via com empresas que ainda não adotaram a plataforma, é preciso ter alguns cuidados.
Ao entrar em contato com uma empresa via WhatsApp ou rede social:
- Confira se o número é realmente um canal de atendimento da empresa
- Assim como atendimentos em chats e redes sociais, guarde as mensagens e printe os diálogos, por via das dúvidas.
- Não há proibição legal ao uso de WhatsApp ou redes sociais para resolução de problemas. Porém é mais recomendável que o cliente procure canais de atendimento oficiais, como o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), visto que poderá exigir o protocolo e, inclusive, o envio da gravação para a sua casa.
- Após o contato com o SAC, o consumidor pode acionar a ouvidoria para reclamar, se não tiver resposta adquada à demanda. Caso o órgão nao atenda também, ele pode verificar se a empresa está participando da plataforma consumidor.gov.br e encaminhar uma reclamação por esse canal.
- Lembre-se, em caso de problemas, o consumidor pode acionar ainda a agência reguladora (caso o serviço seja regulado, como telefonia, energia elétrica, plano de saúde e serviços bancários)
- Por fim, pode ingressar com ação judicial.
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