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Cesta básica deve ficar mais barata até o fim do ano

Cesta básica deve ficar mais barata até o fim do ano

Custo da cesta básica da Grande Vitória entrou em trajetória de queda desde junho

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 23:48

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Selo do 21º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. (Rede Gazeta)

O fim do período de entressafra começa a ter reflexo nos preços de alguns alimentos. Depois de meses mais caros, produtos como leite, manteiga e queijo ficaram mais baratos em setembro. A tendência é que até o fim do ano muitos produtos que estão sempre na mesa das famílias fiquem ainda mais baratos.

Cesta básica deve ficar mais baratas até o fim do ano

A projeção é do coordenador da pesquisa da Cesta Básica, da Faculdade Doctum, Paulo Cezar Ribeiro. Segundo ele, a inflação dessa categoria deve alcançar 5%, ainda assim um resultado maior do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) previsto para este ano, 4,4%.

O custo da cesta básica da Grande Vitória entrou em trajetória de queda desde junho. Em setembro, a retração foi de 0,26%, um decréscimo de R$ 4,10 nas despesas com alimentos de agosto para o setembro. Apesar do bom dado, em relação a dezembro de 2017, o capixaba precisa agora desembolsar mais R$ 84,60 para ter a mesma quantidade de produtos do que naquele período.

Supermercado . (Pixabay)

ALERTA

Apesar de alguns produtos ficarem mais baratos, o professor alerta para o possível aumento dos custos das carnes de boi, por causa da entressafra; do frango, de algumas verduras e algumas frutas, devido ao clima quente do verão, o que faz com que baixe a produtividade desses alimentos.

Conforme análise feita pela Empresa Júnior, se o consumidor da Grande Vitória comprasse apenas os produtos com os menores preços de setembro de 2018 entre os supermercados escolhidos para a pesquisa, pouparia em torno de R$ 309,47 no mês. Em 12 meses, a economia estimada para o consumidor ficaria em torno de R$ 3.714,00.

Para conseguir os melhores preços, economizando nas compras do mês, Paulo Cezar tem dicas valiosas. ”É preciso não abandonar a pesquisa dos preços antes de comprar no primeiro supermercado que achar e também é importante ver os encartes. Outra coisa é mudar para marcas mais baratas”, aconselha.

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A economista e professora da FUCAPE, Arilda Teixeira, afirma que a previsão da inflação em âmbito nacional fica entre 4,0% e 4,5%, o que está dentro da meta do país. Ela explica que a taxa de câmbio é o principal fator para o aumento dos preços, pois essa tarifa alta encarece os produtos que são cotados em moeda estrangeira ou que são importados. “O aumento da taxa de câmbio causa um choque inflacionário, que é um fato que ocorre na economia e que aumenta a inflação. Com esse choque, o custo de produção aumenta, o que leva o mercado a subir também o preço”, conclui.

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