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Quase metade das empresas só dura três anos, mostra IBGE

Quase metade das empresas só dura três anos, mostra IBGE

Em 2014, apenas 52,5% dos negócios abertos em 2011 tinham sobrevivido, segundo a pesquisa Demografia das Empresas

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 13:11

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As empresas com menor número de pessoas ocupadas assalariadas têm taxas de sobrevivência menores . (Unsplash)

Em 2014, apenas 52,5% dos negócios abertos em 2011, o correspondente a 347 mil de um total de 661 mil estabelecimentos, tinham sobrevivido, segundo a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (3). Dois anos depois, essa parcela era ainda menor: somente 38% ou 251 mil das firmas abertas cinco anos antes ainda estavam ativas.

A pesquisa mostra, ainda, que a taxa de sobrevivência tem uma relação direta com o porte da empresa. As com mais pessoas assalariadas tendem a permanecer mais tempo no mercado. Nas faixas de menor número de pessoas ocupadas assalariadas, porém, em que existem grandes movimentos de entrada e saída, as taxas de sobrevivência são menores.

Com relação aos segmentos com maior índice de sobrevivência, as empresas das áreas de saúde humana e serviços sociais e atividades imobiliárias foram as que permaneceram por mais tempo abertas no período de 2012 a 2016.

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Em 2016, após cinco anos da entrada no mercado, as taxas de sobrevivência nessas atividades foram de 55,8% para as empresas de saúde humana e serviços sociais e de 49,4% para as de atividades imobiliárias. Já o comércio, a reparação de veículos automotores e motocicletas, que foi a atividade com o maior número de entradas e saídas de empresas do mercado, teve as menores taxas de sobrevivência. Das criadas em 2011, 74,1% ainda existiam em 2012; 62,8% em 2013; 50,3% em 2014; 43,3% em 2015; e 36,1% em 2016. Todas essas taxas foram inferiores às médias gerais para o país, no período.

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